terça-feira, 14 de julho de 2009

A Arte

No momento em que só respirar é viver, encontramo-nos, com a mesma estética do abandono das esquinas, com o mesmo olhar do choro e a simples beleza de encontrar.
Primeiro refletir sobre respirar, lentamente deixando o ar entrar pelas narinas, soprar dentro de nós e sair. refletir sobre inspirar e respirar. respirar lentamente, rapidamente, lentamente até desmaiar-se um nos braços do outro. Como que apaixonadamente.
É belo estasr um nos braços do outro. É belo se beijar e depois partir, como quem já conhece a dor da suadade, e amaldiçoa a lembrança, e aternura doce de um encontro.
As esquinas são encruzilkhada, colhidas de ebôs, em que há meninas, senhoras, pombojours a procuras de aventiras, de emoções ou de dinheiro. São elas físicas sensuais e com desejos sexuais. É a tarefa é a profissão.
E nisto tudo está a arte, que não tem a finalidade de agradar-se em si mesma, mas de encontrar o outro. Reconciliar os desejos, acalmar a nostalgia, harmonizar os espíritos, conforme um dia escreveu Roger de Bastides.
A arte serve para os fins políticos, religiososa e está no encatador de serpentes, nos movimentos de idéias.
Assim surgiu o ramnatismo com excessos de civilização e arttificialismo. Assim surgiu a ternura dos feios e dos chatos olhando-se nos espelhos da vida e vendo um outro. Estratificando-o, separando-o, esquecendo-o, abandonando, assim como quem joga lixo no lixo.
Do lixo o luxo, os pobres tidos como feios, encontaram-se e saem do isolamento, choram a dor de existir para viver o abandono social. Enquanto que os lindos economicamente criam a desigualdade social, Como nesta alegoria. Além da desigualkdade étnica, e daí refletir é assim saentir que a atte como função social, está na reafirmação da diferença e da diversidade e na esperança do respeito entre elas.

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Manoel Messias Pereira

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