sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A poesia

Para escrever no espaço: o
arco do braço mais
àgil que o sobressalto
das idéias em fuga (timen os cascos)
o traço
que as mãos no encalso (desalino de asas)
percusam:
circunsoluções do
improviso na moldura
findo o lapso resta
em claro (intinerário de medusa)
a escrita que perdura para o
espasmo o "olho armado" o
rapto
do obturado.

Claudia Roquete Pinto

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Manoel Messias Pereira

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