O jornal Diario da Região, neste domingo, num trabalho que envolveu Cecília Demian, Nilce Lodi, respeitadas jornalistas, focalizaram a figura do falecido prefeito Alberto Andaló.
O Suplemento do Jornal traz o roteiro da vida pessoal, e política e cenas de seu sepultamento. O mito é que Andaló é considerado o maior prefeito que São José do Rio Preto. O seu período de governo inclui, o planejamento da cidade, em relação a todas as avenidas, e todo o perímetro urbano.
No trabalho jornalístico, há um depoimento de Orlando Bolçone, que fala da visão de estadista de Andaló, Vaz de Lima comenta que Andaló foi um deputado pleno, com uma formação intelectual que fazia dele um grande lider, professor, advogado, deputado, vereador, prefeito um grande empreendedor.
Todo esse trabalho ainda, teve uma dose de romance ao lembra de sua vida pessoal. Nós que somos artistas, poetas gostamos disto. E para mim a melhor parte da reportagem, foi saber que Andaló pouco antes de morrer, jogou água nas flores. Bendita sejas a agua, que conserva a umidade relativa do ar, que molha a terra e faz brotar as sementes, que mata a nossa sede. E benditas flores, que geralmente ficam mais lindas aos olhos das mulheres, sem nenhuma modestia, lindas todas elas.
O que não gostei na reportagem, é que falou-se de uma personagem política. E geralmente esta personalidade tem idealismo, tem ideal, tem maturidade política, tem partido ´político. Ninguem é eleito do nada. E creio que essa construção politico ideológica não esteve presente nesta reportagem, e sim escondidas, provavelmente o tempo todo. E isto remete-me a minha doce crítica aos meus espinhosos políticos brasileiros, que não oferecem subsídios, de discussão qualificada em relação ao seus projetos nacionais, assim como municipais, ou regionais.
Quando remetemo-nos, ao pensar político, pensamos numa execução arquitetada e acompanhada por um corpo intelectual, presente em cada obra, em cada sonho que se torna realidade. Do contrário vejo uma montanha de fragmentações políticas, de acordocom a reclamação do povo, que muitas vezes vai gritar de forma estridente, pois não aguenta mais o silêncio, da imprensa ou das forças organizadas, que apenas observa as águas passarem e levar dinheiros e esperanças. Quem não entendeu peço desculpas mas este e o meu pensar.
Mas consultando atentamente, pude observar que Andaló, foi Presidente do PTN, e venerável da Maçonaria - Loja Cosmo. Só que pedir desculpa, pois acho que uma boa reportagem política não pode omitir os partidos políticos e seus integrantes.
Manoel Messias Pereira
professor de História
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Pronunciar o nome de Alberto Andaló é,para mim, quase uma prece
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