Nós os afros descendentes, da diáspora africana, temos aqui o nosso sol, temos aqui a nossa praia, temos aqui o nosso refúgio.
Aqui estabelecemos caminhos pra discutir a paz no mundo, pra estabelecer um contato com a natureza. Pra entender as coisas do ser supremo. Pra chorar ou sorrir.
Aqui estamos fazendo sambas, poesias, estudando, passeando, namorando, trocando de sexos, fazendo filhos, misturando etnias e sendo felizes.
Do outro lado do Atlantico estão nossas raizes, são de homens e mulheres desejando a Paz eterna. Mas lutando com a visibilidade e a invisibilidade das idéias que plantaram minas terrestres no chão, ilusão de superiorioridade e inferioridade. Estamos certos que este é um mundo de humanos. Que nasceram ser.
E a ser que humaniza-se ou desumaniza-se,o bom é ter a consciencia, que não estamos sozinhos, somos uma coletividade toda, a olhar estrelas do céu, a abocalhar doces de abóboras, com a certeza de que todas as linguas possam fazer brotar água na boca, quando ouvir e sentir o gosto do doce.
Somos sers da mesma espécie que espera a conjugação do verbo amar em todos os sentidos, principalmente pra preservarmos uma identidade de respeito entre cada um e todos nós.
Por amor todas as palavras são de paz. Por amor todas as canções impressionam e tem valor.
Dai dá pra entender como e bom ter filhos, e como é bom fazer voar os beija-flores.
Manoel Messias Pereira
professor
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