Conflitos antigos e políticas modernas: uma análise do filme 300
por Thiago do Amaral Biazotto
Sobre o artigo[1]
Sobre o autor[2]
O passado e a história não estão unidos um ao outro de tal maneira que se possa ter uma, e apenas uma leitura histórica do passado .
Keith Jenkins[3].
Introdução
A supracitada frase de Jenkins pode revelar uma infinidade de significados a seus leitores: um deles é a ausência de verdade objetiva na História, como se seus saberes fossem construídos sobre um passado factual incontestável[4]. Outro, mais ousado, permite observar que determinados grupos podem usar do passado e de seus discursos de maneira a valer-se deles para justificar políticas hodiernas. Esta prática de apropriação e reconstrução parece mais recorrente nos domínios da dita Antigüidade Clássica:
Os Estudos Clássicos (...) teriam incorporado os padrões sociais e culturais dos contextos em que se desenvolveram, fornecendo, em troca, argumentos em favor da noção de uma incontestável superioridade européia sobre todos os outros continentes . [5]
Entre os meios de veiculação destas apropriações pode-se citar obras acadêmicas, representações artísticas e, ademais, o próprio cinema, ainda mais se levado em conta a abundância de películas que tomam o Mundo Antigo como tema. Pautado nestas premissas, este artigo se prestará a analisar o longa-metragem 300, do diretor Zack Snyder, por entender que esta produção cinematográfica pode deter um objetivo político definido: o desejo de lastrear através da alegoria do embate entre gregos e persas uma inconcussa dominação dos Estados Unidos sobre o Oriente, numa prática chamada por Edward Said de Orientalismo :
O Orientalismo pode ser discutido e analisado como a instituição autorizada a lidar com o Oriente fazendo e corroborando afirmações a seu respeito, descrevendo-o, ensinando-o, colonizando-o, governando-o: em suma, o Orientalismo como um estilo ocidental para dominar, reestruturar e ter autoridade sobre o Oriente . [6]
Os usos da Antigüidade
Durante as últimas décadas, os estudos a respeito do Mundo Antigo têm sofrido profundas mudanças no que se refere à construção de seus saberes[7]. Em consonância com as teorias que propugnam o contexto de feitura como fundamental para a compreensão de suas obras, admiti-se que, como balizam as palavras de Jenkins: o passado que conhecemos é sempre condicionado por nossas próprias visões, nosso próprio presente [8]. Sendo assim, os historiadores da Antigüidade têm se detido cada vez mais a revisar e criticar as produções que dialogam com sua área de atuação:
O estudo da Antiguidade, como discursos sobre o passado, de uma forma geral, não deve ser dissociado de seus contextos de produção, assim como, também de suas apropriações posteriores . [9]
Tomando esta linha mestra, considera-se que os estudos sobre o Mundo Antigo possuem considerável importância no que concerne às apropriações do passado, quer seja porque esta prática, no mais das vezes, está ligada à legitimação e à busca da identidade de um determinado grupo e, portanto, busca-se raízes e tradições indo o mais distante temporariamente possível, quer seja pela constatação de muitos que consideram os primeiros historiadores como pertencentes à dita Antigüidade Clássica:
Os velhos historiadores gregos, um Heródoto, um Tucídides, mais próximos de nós, os verdadeiros mestres de nossos estudos, os ancestrais cuja imagem merecerão eternamente figurar na cella da corporação . [10]
Partindo destas considerações, as palavras de Hingley são ainda mais impactantes:
O saber clássico reinventa-se no mundo moderno para dar forma a um elemento vital de um crescente discurso de modernidade no qual das relações imperiais foram criadas e transformadas .[11]
Cientes destas reinvenções, caberia aos estudos antigos: uma percepção maior acerca de suas apropriações, acerca do papel que desempenhou e desempenha em relações às construções identitárias, às reivindicações políticas, enfim, aos mais distintos jogos discursivos [12]. Destarte, pode-se admitir que o filme 300 parece reproduzir uma lógica há muito explorada no cinema e na literatura: a ascendência absoluta do Ocidente sobre o Oriente. Nos termos de Said:
A relação entre o Ocidente e Oriente é uma relação de poder, de dominação, de graus variados de uma hegemonia complexa (...) .[13]
A película mencionada estaria carrega, nesta interpretação, de uma tentativa de reivindicar um legado de intervenção ocidental no Oriente, através de uma alegoria na qual gregos representam todo o Ocidente e persas sua contraparte, de maneira a ilustrar e justificar - as modernas ações americanas no Oriente Médio, via produção cinematográfica Não se pode considerar que o indivíduo, ao assistir a um filme, ler um livro ou ouvir uma música, assimila passivamente tudo aquilo que é exposto. Contudo, deve-se recordar, que na lógica cinematográfica:
Os cineastas costumam dizer que sem identificação não há filme (...). Para que a história faça sentido e conquiste a atenção do espectador até o final é preciso que haja nela elementos nos quais o espectador possa reconhecer e/ou projetar seus sentimentos, medos, desejos, expectativas, valores e assim por diante [14].
A análise do filme 300, portanto, será pautada por tais considerações e, sobremodo, pelas palavras de Silva:
O poder civilizador do Ocidente leva à ordem, estabelece a paz e faz imperar o progresso (...) Essa bizarra fórmula parece hoje bem atual quando se considera o papel exercido pelos Estados Unidos junto aos países do Ocidente e do dito terceiro Mundo .[15]
Persas e iraquianos, gregos e americanos, antigos e modernos.
O longa-metragem 300 é uma produção americana, lançada no final de 2006. Dirigida por Zack Snyder e inspirada nos quadrinhos de Frank Miller - a obra retrata a batalha de Termopólias, ocorrida no ano de 480 a.C, do ponto de vista dos guerreiros da pólis de Esparta. A produção - estrelada por Gerard Butler, no papel do rei espartano Leônidas, e que conta com o brasileiro Rodrigo Santoro a interpretar o rei persa Xerxes, pode no que concerne às representações gerais ser classificada com uma expressão daquilo que Said chama de Orientalismo, ou seja:
O conhecimento do Oriente que coloca as coisas orientais na aula, no tribunal, na prisão ou no manual, para escrutínio, estudo, julgamento, disciplina ou governo .[16].
Em função deste alerta, e das reinterpretações sobre o passado Clássico já mencionas, considera-se que o filme 300 apresenta traços sutis ou não que parecem ligar eventos do Mundo Antiga à moderna política americana, de invasões e intervenção nos países do Oriente Médio, como se os americanos tivessem legado diretamente dos gregos conceitos como liberdade , democracia e civilização e tivessem seu respaldo para disseminar tais valores entre supostos povos bárbaros , iluminando-os e salvando-os das trevas da ignorância. Pode-se admitir, ademais, que há uma tentativa de transposição e releitura de um processo histórico anterior no caso as Guerras Médicas - de modo a lastrear as iniciativas políticas hodiernas, numa prática que Pinto classifica como usos do passado :
Conceitos e ideologias associados às fontes textuais e materiais da Antiguidade foram (e continuam sendo) reinterpretados para legitimar os discursos normativos do mundo moderno. A este procedimento têm se dado o nome de usos do passado [17].
A primeira associação exposta em 300 é a de espaço geográfico: tanto o Iraque atual quanto parte do Antigo Império Persa se localizam na região do Oriente Médio, de modo que se pode interpretar a ocorrência de uma identificação do persa antigo como o iraquiano moderno pautado, em primeira instância, por critérios de localização geográfica. Além disso, várias características associadas, ao longo da trama, aos persas e, por extensão, aos iraquianos e todo mundo oriental, de vez que a generalização é parte fundamental do Orientalismo[18] captam a atenção: a violência, sempre excessiva, é, inúmeras vezes, ligada aos bárbaros . As ameaças de guerra, consecutivamente, têm como arautos apenas persas. A cena do mensageiro - alegórica, ou seja, não pautada nos escritos de Heródoto, como explicado nos extras do DVD - é sintomática: um anúncio de escravidão e morte frente a um povo que, não obstante belicoso, é pacifista. Tal discurso aparenta ir ao encontro de uma estrutura de pensamento americana que se apresenta como vítima, em particular após os eventos do atentado de 11 de setembro, de ataques infundados comandados por povos orientais mergulhados em obscuro fundamentalismo religioso e em regime tirânicos diametralmente opostos aos de uma população governada por um regime do povo, pelo povo e para o povo , como preconizado por Lincoln no famoso discurso de Gettysburg.
Outro ponto nevrálgico é a apresentação bastante caricata das personagens persas. Os soldados das hordas são apresentados de maneira bestializada, e o próprio Xerxes é portador de suntuosidade e opulência desmedidas. Os valores associados aos persas - a tentação, a corrupção como forma legítima de trato político[19], a crueldade do Deus-Rei com seus generais e a lassidão e luxúria das mulheres - contrastam ferozmente com a castidade, a honra, a sobriedade e a moral de seus opositores gregos, num juízo de valores que se pauta por critérios altamente modernos. De igual forma, expressões como bestas da escuridão , tirania e misticismo e espetáculo grotesco atribuídos de maneira constante aos persas, fazem crer que existe a tentativa de depreciar, de forma burlesca, os habitantes do Oriente Médio, conferindo e reforçando estereótipos há muito alardeados, mas revigorados graças à moderna pujança tecnológica, como indica Said:
Um aspecto do mundo eletrônico pós-moderno é que houve um reforço dos estereótipos pelos quais o Oriente é visto. A televisão, os filmes e todos os recursos da mídia têm forçado as informações a se ajustar em moldes cada vez mais padronizados. No que diz respeito ao Oriente, a padronização e os estereótipos culturais intensificam o domínio da demonologia imaginativa e acadêmica do misterioso Oriente do século XIX .[20]
Também relevante é superioridade bélica dos persas. Do tamanho do contingente em batalha três centenas contra o maior exercito já reunido - ao porte físico avantajado de Xerxes frente a um diminuto Leônidas, passando pelas táticas e recursos de combates (rinocerontes, elefantes, armaduras completas e até pólvora contra míseras lanças, espadas e escudos), tudo parece remeter ao ideal da invasão americana que tinha como pretexto a captura das armas nucleares iraquianas, num esforço hercúleo para evitar uma catástrofe fruto da bestialidade de um povo bronco e pouco sofisticado, mas portador de elevado poderio marcial.
Os esforços e inúmeros depoimentos contidos nos extras do DVD - que relatam uma série de adições e acréscimos aos relatos de Heródoto sobre a embate em questão - produzem, ironicamente, um resultado inverso ao supostamente pretendido: ao invés de destacarem uma liberdade artística , atestam, nesta hipótese, que 300 parece mais preocupado em justificar a moderna política intervencionista americana do que em retratar a segunda etapa das Guerras Médicas, afinal:
(...) A Antiguidade comumente se faz presente no palco das argumentações e ilustrações dos jogos identitários. Tentar compreendê-la em seus usos e sua apropriações é procurar dar conta de sua atualidade, é considerar que sua leituras, suas escritas estão inseridas, cravadas, marcadas pelo tempo presente e que seu estudo não se desvincula das tradições histórico-interpretativas de seus objetos [21].
Talvez mais sutil mas não menos importante seja a associação entre gregos antigos e estadunidenses modernos. Logo no começo do filme, a família de Leônidas é apresentada contendo todos os apanágios da família americana padrão: o homem da casa , altivo e devotado, dá a vida em prol da pátria e de um ideal abstrato de justiça e liberdade. A mãe, igualmente dedicada à família, ama o marido e cuida carinhosamente do filho, que respeita, de forma inquestionável, seus progenitores e tem como sonho ser tão valoroso quanto o pai.
Outra consonância é a utilização onipresente de termos como razão , liberdade , justiça , ordem e civilização pelos gregos, apresentando-os como baluartes de valores universais que deveriam, a qualquer custo, ser levados a rincões umbrosos e bárbaros, tal - hipoteticamente - fariam os americanos contemporâneos, uma vez que, segundo Silva, os usos do Antigüidade são pensados, no mais das vezes: sob a égide das heranças e dos legados sempre reivindicados. [22]. A frase proferida por Leônidas, de que Esparta seria a última esperança de razão e justiça no mundo exemplifica bem esta posição, explicitada nas palavras de Jenkins:
O fato de que a história propriamente dita seja um construeto ideológico significa que ela esta sendo constantemente retrabalhada e reordenada por todos aqueles que em diferentes graus, são afetados pelas relações de poder pois os dominados, tanto quanto os dominantes, têm suas próprias versões do passado para legitimar suas respectivas práticas (...). [23]
Também é destacável e, sobretudo, sintomático as inúmeras referências ao cristianismo em se tratando de um filme que, de maneira suposta, aborda um conflito de épocas pré-cristãs. Nota-se haver uma sugestão ou tentativa de encontrar o ideal americano do Destino Manifesto no século V a.C. e, ademais, relembrá-lo em pleno século XXI, num percurso bizarro. Tão bizarro quanto é a trajetória que envolve persas, iranianos, cristãos e muçulmanos, antigos e modernos. O vilão, Efialtes, é praticamente é uma nova versão de Judas: traidor, é corrompido pelo ouro persa, causa a derrota dos seus antigos aliados e se arrepende ao final. A lição é evidente: é necessário resistir às tentações, subornos e corrupções dos orientais, sempre dispostos a enganar e ludibriar seus opositores. Sob esta ótica, a cena em que Leônidas brada: Esta noite jantaremos no inferno! , representa, para além de um grotesco anacronismo, mais que uma forçada analogia entre o monarca espartano e um brioso e fiel soldado americano, em sua dita luta pela democracia e civilização: representa a imagem daquele que carrega o estandarte de sua fé e aceita morrer por ela. É chamado para o embate entre a verdadeira fé contra o horror muçulmano. O chamado para uma jihad às avessas. É o fatal vaticínio para uma vitória que virá, cedo ou tarde, desde que os esforços necessários sejam colocados num autêntico altar de sacrifícios. Afinal, segundo Jenkins: a História nunca se basta: ela sempre se destina a alguém. [24].
Considerações finais
Não se deve, simplesmente, atribuir significados apresentados como propositais e vislumbrados pelos idealizadores do filme. Todavia, tais interpretações atestam que os usos e apropriações da Antigüidade se fazem presentes em diversos meios, entre quais o cinema. Sendo assim, buscou-se apresentar algumas elucubrações possíveis acerca das representações presente no filme 300, explicitando como uma obra artística pode utilizar conceitos do passado de maneira a traçar analogias discursivas com práticas do presente. Como alerta Pinto:
Ninguém pode usar o que não mais existe. Pode apenas reconstruir o que interpreta em suas fontes. Mas o fato de que isso foi, e ainda é, tentado com o fim de criar normas e discursos de tradição e moralização no presente deve ser merecedor de críticas e descontruções (...) .[25]
Agradecimentos
Agradeço meu orientador, Prof. Pedro Paulo Funari, pelo apoio acadêmico e sugestões a respeito deste texto. Devo gratidão igualmente a Profª Raquel Funari, pelos comentários feitos à época da primeira versão destes escritos. Menciono, também, o suporte financeiro do CNPq, na concessão de minha bolsa de Iniciação Científica. A responsabilidade pelas idéias apresentadas é exclusiva do autor.
Referências Bibliográficas
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BLOCH, M. Apologia da história, ou, O oficio do historiador Rio de Janeiro: Jorge Zahard., 2001.
CARVALHO, M. M., FUNARI, P. P. A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações. História (São Paulo), v. 26, p. 14-19, 2007.
DUARTE, R. O expectador como sujeito e Cinema e Escola , in: Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
FUNARI, P. P.A., Análise tradicional e hermenêutica contemporânea/Análise documental e antiguidade Clássica, in: Antiguidade Clássica: a História e a Cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
HINGLEY, R. O imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010
JENKINS, Keith. A História repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001.
PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011
SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SILVA, G., O caráter moderno da Antiguidade: considerações teóricas e análises documentais acerca da instrumentalização do passado , in: História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007.
Referências Cinematográficas
300. Dirigido por Zack Snyder. EUA, 2006, 117 min.
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[1] Este artigo, inicialmente, foi escrito como trabalho final para a disciplina Os usos do passado e o ensino de História , ministrado pela Profª. Drª. Raquel Funari, no segundo semestre de 2010, na Unicamp. A versão ora apresentada foi finalizada em julho de 2012.
[2] Graduando em História pela Unicamp. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.
[3] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 24.
[4] No que cabe à Antigüidade Clássica, as palavras de Silva são fundamentais: A respeito da Antigüidade Clássica, por exemplo, melhor seria se perguntar qual Antigüidade? Aquela renascentista do XV e XVI, que buscava no pensamento clássico seu modelo? Aquela comparativista do XVI e XVII, que, à luz da descoberta dos ameríndios, se desenvolvia no estabelecimento de paralelos etnocentristas? Aquela de 1789, que servia a interesses de jacobinos e girondinos? Aquela do XIX, que ajudou a forjar os ideais de identidade, continuidade e comunidade dos Estados-nações? Ou aquela do XX, que, a serviço dos arquitetos da modernidade, homens, europeus, brancos e cristãos, serviu para legitimação dos regimes autocráticos e das práticas políticas? in SILVA, G., O caráter moderno da Antiguidade: considerações teóricas e análises documentais acerca da instrumentalização do passado , SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p. 30
[5] BERNAL, M. A imagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para o colonialismo e para a hegemonia européia. In: Textos Didáticos Repensando o mundo antigo. IFCH/UNICAMP. Nº 49 abril 2005. P. 13.
[6] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 29
[7] CARVALHO, M. M., FUNARI, P. P. A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações. História (São Paulo), v. 26, p. 14-19, 2007.
[8] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 33.
[9] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 27.
[10] BLOCH, M. Apologia da história, ou, O oficio do historiador Rio de Janeiro: Jorge Zahard. 2001.P. 62. Vale ressaltar certo tom irônico de Bloch neste trecho, que trata das mudanças nos métodos de interpretação histórica. Outrossim, pode-se considerar que ele aponta, claramente, para uma voz corrente que proclama Heródoto e Tucídides, ambos pensadores do período Clássico, como os fundadores da História enquanto ciência.
[11] HINGLEY, R. O imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010. P. 71.
[12] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 29.
[13] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 32.
[14] DUARTE, Rosália. O expectador como sujeito e Cinema e Escola , in: Cinema e Educação, Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 71.
[15] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 36.
[16] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 74.
[17] PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011. P. 30.
[18] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 113.
[19] Haja vista a cena do encontro entre os dois comandantes, quando Xerxes tenta subornar Leônidas, que se recusa assertivamente.
[20] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 58.
[21] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 54.
[22] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 29.
[23] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 40.
[24] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p.40.
[25] PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011. P. 31.
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