Impotência cruel, ó vã tortura!
Ó Força inutil, ansiedade humana!
Ó circulos dantescos da loucura
Ó luta, oó luta secular, insana!
Que tu não possas, Alma soberana,
Perpetuamente refulgir na Altura,
Na Aleluia da Luz, na clara Hosana
Do Sol, cantar, imortalmente pura.
Que tu não possas, Sentimento ardente
Viver, vibrar nos brilhos do ar fremente
Por entre as chamas, os clarões supernos,
Ó sosns intraduzíveis, Formas, Cores!...
Ah! Que eu não possa eternizar as dores
Nos bronzes e nos mármores eternos.
Cruz e Souza
poeta brasileiro
Florianópolis-SC
Ó Força inutil, ansiedade humana!
Ó circulos dantescos da loucura
Ó luta, oó luta secular, insana!
Que tu não possas, Alma soberana,
Perpetuamente refulgir na Altura,
Na Aleluia da Luz, na clara Hosana
Do Sol, cantar, imortalmente pura.
Que tu não possas, Sentimento ardente
Viver, vibrar nos brilhos do ar fremente
Por entre as chamas, os clarões supernos,
Ó sosns intraduzíveis, Formas, Cores!...
Ah! Que eu não possa eternizar as dores
Nos bronzes e nos mármores eternos.
Cruz e Souza
poeta brasileiro
Florianópolis-SC
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