terça-feira, 19 de outubro de 2010

Camille Claudel

Hoje falaremos um pouco sobre Camille Claudel, a escultora francesa, nascida em Aisne em 8 de dezembro de 1864, mas que faleceu em Paris em 19 de outubro de 1943.

Passou a sua infância em Villeneuve-sur Fère, morando em um presbíterio que seu avô materno havia adquirido.

Conhecida hoje por sua história de amor, vida, e arte, retratadas em filmes e poesias, e trabalhos científicos do mundo todo. Mas ela ingressou na Academia Colarrossi em 1881, tendo como mestres Alfred Boucher e depois August Rondin. Como escultora produziu ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança.

Rondin ficou impressionado por seus trabalhos, convido-a para seu ateliê. E juntos começaram a construir, mais do que uma amizade, e sim uma pequena história de amor.

Pequena para Rondin, imensa para Camille, apaixonados, ela pede para ficar com Rondin. Mas ele casado com Rose Beuret, resolve não deixar a esposa.

Ambos se afastam um do outro, e com essa atitude Camille, junta-se ódio e amor e entra em paranóia.

Começa o seu trabalho em solidão, e passa a ter apoio de críticos como Octavio Mirabeau, Mathias Morhardt, Lous Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot.
Uma obra prima de Caille Claudel

Em 1905 ela começa acreditar que os seus delírios por Rodin, apodera-se de suas obras. E começa a acreditar que alguém vai entrar e roubar suas obras.

Em 1913 acaba sendo internada num hospital psiquiátrico de Ville Evrard, começa a 1a. guerra em 1914 e ela é transferida para Villeneuve -les Avignon onde morre após 30 anos na sua prisão psiquiátrica.
Sua história foi inspiração e virou filme
A atriz Isabelle Adjani, recebeu prêmios de melhor atriz interpretando Camille Claudel
Camille Claudel (foto) aos 74 anos, já no limiar da vida.


Essa história, já gerou trabalhos na área da psicologia, na literatura, na estética, na ciências sociais e na história. E por isto mereceu desta página. Um olhar, uma reflexão.

Um comentário:

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Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
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