quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Questão da transexualidade no âmbito Internacional





Núcleo da UFSC adere à luta internacional pela despatologização das identidades trans

28/10/2010 

Fonte: Floripa News



O Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), insere a UFSC no circuito internacional de atividades que marcam a luta pela despatologização das identidades transexuais e transgêneros ao redor do mundo - a Stop Trans Pathologization - 2012. Nesse sentido, o NIGS promoverá entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro um manifesto visual, no Hall do CFH. No último dia, será realizada uma roda de conversa sobre o tema, das 18h30min às 21h, na Sala 302. A transexualidade se caracteriza pela não concordância entre o sexo biológico (homem/mulher) e o gênero (masculino/feminino) através do qual a pessoa deseja ser reconhecida. Em 1987 ela foi incluída nos catálogos de doenças mentais como um “Transtorno de Identidade de Gênero”. As repercussões da medicalização e patologização da transexualidade se refletem diretamente na vida das pessoas transexuais, seja por torná-las “doentes” que precisam de um tratamento sobre o qual não detém nenhum poder ou controle, tendo de se submeter às decisões dos profissionais de saúde, seja por não permitir aos sujeitos viverem sua identidade de gênero como bem lhes convir ou, ainda, por não ter o reconhecimento social, tornando-os vítimas de preconceitos e estigmas, ou reconhecimento legal da sua condição, principalmente no que se refere à dificuldade de adotar oficialmente o seu nome social, condizente com sua identidade de gênero. A Stop Trans Pathologization - 2012 é uma campanha internacional pela despatologização das identidades trans (transexuais e transgêneros) e pela sua retirada dos catálogos de doenças, o DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), da American Psychiatric Association, cuja versão revista surgirá em 2012, e o CID (Classificação Internacional de Doenças), da Organização Mundial da Saúde (OMS), que será revisto em 2014. Assumida até o momento por mais de cem organizações e quatro redes internacionais na áfrica, na ásia, na Europa e na América do Norte e do Sul, a campanha coordena uma mobilização internacional simultânea em mais de trinta cidades de dezessete países europeus e no continente americano. O mês de outubro foi escolhido como o mês que marca a luta contra a medicalização e patologização das identidades trans ao redor do mundo. O Núcleo de Identidades e Subjetividades (NIGS) se une a essa campanha, na perspectiva de que as pesquisas acadêmicas devem propiciar reflexões que produzam transformações sociais.















©UN
Plugar Informações Estratégivas S.A

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog