Ninguém nunca chega a contarou reencontrar o seu papel
neste mundo tragicomédico
em que cada um procura sua valvula
propursora de evoluções vinda co céu
em que acredita que Deus nos assiste
mas omite-se e rie todo cético,
sei que há um desvio fundamental
Com nossos odes e os nossos dramas
mas somos os atores
no palco da lida
ousamos nesta vida
pensamos que tudo é normal.
Somos alguém que reza,
trabalha, reclama
que sofre dores de amores
Mas tudo é normal,
Em nosso olhos
há outras propostas, há belezas
como críticas sociais, analíticas, religiosas
há explicações literais
há excessos,
há ilusões, há desilusões, há incertezas.
Mas ninguem chega a contar
pois tudo é muito normal.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto-SP
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