Uma resolução publicada pela Secretaria de Estado da Educação, em dezembro, determina que a atribuição dessas aulas seja descentralizada e, portanto, de responsabilidade da diretoria de cada escola.
"Temos receio que a atribuição descentralizada acentue os problemas de desigualdade na categoria entre os professores titulares e os temporários. Na nossa opinião, as decisões centralizadas geram critérios mais corretos", afirma a presidente do sindicato, Maria Isabel Azevedo Noronha.
A presidente do sindicato esclarece que a medida adotada pela secretaria afeta especialmente os professores temporários. "Os profissionais concursados normalmente. Já tem autorregulação" afirma.
A centralização da atribuição das aulas nas diretorias de ensino é um dos pedidos da categoria para o ano que vem. Outra reivindicação é que existam mais concursados públicos para a categoria que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) seja aplicado na Educação.
Procurada na tarde de ontem, a Secretaria de Estado da Educação não foi encontrada. (Ana Magalhães).
No primeiro dia útil do ano que vem a Apeoesp vai protocolar um pedido de audiência com o novo secretário da Educação, Herman Voorvald, para apresentar a pauta de reivindcação e buscar soluções para a categoria.
A Apeoesp entrou com uma ação na Justiça e com um pedido de liminar para que as faltas dos dias em greve sejam retiradas do prontario. Segundo a categoria, essa questão precisa também ser discutida com o Estado.
(Informações do Jornal Agora de 25 de dezembro de 2010 - Página A-7)
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