sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Partido Comunista deIisrael protesta contra a lei anti-boicote aprovada.





Sob protesto dos comunistas, Israel aprove lei anti-boicote
18/02/2011
Fonte: Vermelho

O Knesset (parlamento israelense) já tinha aprovado o esboço inicial da emenda há seis meses. A emenda agora será revisada e votada pelos parlamentares para ser aprovada. Se ela se tornar uma lei, as multas serão aplicadas a todos aqueles que promoverem boicotes contra indivíduos, empresas, indústrias e organizações israelenses. O rascunho da emenda foi submetido pelo chefe da coalizão governista Ze’ev Elkin e foi por 27 parlamentares de partidos fascistas e de extrema-direita, como o Likud, Israel Beitenu, Shas, Habayit Hayehudi, United Torah Judaism e o centrista Kadima. As reações da esquerda israelense à emenda foram negativas unânimemente. O deputado Dov Khenin, do Hadash (Frente Democrática pela Paz e Igualdade - Partido Comunista de Israel), afirmou que a emenda é a mais recente lei anti-democrática promovida pelo fascista Israel Beitenu. "A emenda é uma afronta, é agressiva, burtal e anti-democrática", afirmou Khenin. "O verdadeiro significado dessa emenda é tentar trazer o centro político do país para dentro da agenda da extrema-direita. Sua verdadeira intenção é determinar que Israel e os territórios ocupados são únicos e um mesmo espaço", destacou em seu discurso para os membros do Knesset. Khenin afirmou que se a emenda se tornar lei, significará que as pessoas que sentarem em um restaurante e devolverem uma garrafa de vinho produzido na Cisjordânia, por que não concordam com a presença israelense ali, estarão sujeitas a uma multa. O deputado Hanna Sweid, do Hadash, afirmou por sua vez que a emenda pretende intimidar os críticos das políticas governamentais e é uma clara violação à liberdade de expressão. Após uma feroz discussão, que foi precedida por discussões bastante duras, a emenda foi aprovada, enquanto os que se opunham a ela se retiravam do parlamento, recusando-se a participar da votação. Antes da decisão ser tomada, Khenin sugeriu que a emenda fosse renomeada de "Emenda da Proibição de Promover Boicotes", para "Emenda de Proibição da Liberdade de Expressão", de acordo com relatos da Associação de Direitos Civis de Israel. Com informações do Solidnet







©UN | Plugar Informações Estratégivas S.A

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog