domingo, 30 de outubro de 2011

Um ensaio para a vida

O bem e o mal reside no mundo. A leitura que temos é parte do processo de vida neste mundo, na qual implementamos o trabalho, o estudo e os ensaios gerais, no grande estúdio da realidade.

Armamos de sentimentos, de dores, de amores, e ao bel prazer, vamos aos ventos, pelas estradas, pavimentadas ou esburacas, com a ideia e a intenção de criar família, galinhas, cachorro de estimação, plantas ornamentais, medicinais, ou seja usamos o tempo pra temperar as nossas horas pra pensar ou desesperar.

O nosso espanto, o nosso desespero, reside no pensar, sobre o atendimento hospitalar, no tratamento que o estado oferece aos pacientes, no serviços sociais e educacionais. Quando não neste mundo em que temos de trabalhar muito e ganhar pouco, ou seja o dinheiro acaba e o mês não. Além disto os parlamentares brasileiros quando faz de conta que estudam os salários da população, esquecem de incluir a média do que cada um paga em relação aos impostos, aos preços dos tratamentos de água e esgotos, na qual muitas cidades não tem estes serviços, dos preços dos serviços de telefônias, da energia elétrica.

A verdade é que a questão social, ou seja ligadas aos sêres humanos e suas famílias por aqui é tratado com desprezos, despreparos, como se todos fossem lixos, outras vezes crêem que pobres são coisas de polícia. E quantas vezes observamos que um policial, que deve dar proteção a sociedade, usar de seu expediente de repressão, de conter a população na sua reclamação, ou seja a necessidade de todos, é uma doença social que não apresenta-se, ou não se vê um tratamento adequado por parte do Estado e de seus parceiros uma vez que este é um Estado privatizado.

Se pensarmos em trabalhar coletivamente, esquecendo este capitalismo selvagem, este individualismo, temos com cuidado estar preparando para um outro processo, que consequentemente deverá ser transitório, ou seja o socialismo.

Este processo está na tomadado poder, na planificação econômica, visando uma melhor distribuição da riqueza, na possibilidade de todos ter acesso aos bens e serviços, como educação, cultura, ciências e tecnologia, a serviço da vida, da manutenção do bem-estar de todos, da saúde, no implemento de uma política justa, construida coletivamente no respeito democrático,da pluralidade, das diferenças, ouvindo a todas as vozes. Ou seja aventurando na certeza de criar um outra sociedade diferente desta em que a desigualdade, a perversidade capital, a tortura e a prisão, o exílio e a manipulação de informação, foi proposta enquanto ação governamental e instrumental no Brasil.

É preciso encarar essa aventura, o bem e o mal reside neste mundo, na construção do medo, o que permite-nos pensar e às vezes desesperar. A necessidade esta posta é preciso transformar, modificar e o estúdio disto tudo é a realidade.




Manoel Messias Pereira

professor poeta
São José do Rio Preto-SP

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