sábado, 22 de outubro de 2011

UNB a melhor em Ciências Sociais e Humanas




























































Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade de Brasília foi escolhida a melhor na área de Ciências Sociais e Humanas pelo Guia do Estudante, publicação da Editora Abril. A premiação aconteceu nesta quarta-feira, 5 de outubro, em São Paulo. Com isso, a universidade é reconhecida pela excelência em áreas como Direito, Antropologia, História, Geografia, Sociologia, Ciência Política e outras.



A UnB também ficou entre as três melhores na área de Comunicação e Informação. A Universidade de São Paulo (USP) foi novamente escolhida como a melhor do país e venceu mais quatro de oito categorias. Já a Universidade Federal do Rio de Janeiro ganhou duas.



Veja aqui a lista do vencedores.



"Esse prêmio consolida uma trajetória ascendente que a UnB tem mostrado em diversos indicadores", afirmou o reitor José Geraldo de Sousa Junior, que foi a São Paulo receber o troféu. "Essas distinções vêm no sentido de ratificar o projeto da UnB: uma universidade inclusiva socialmente, democrática e de excelência acadêmica". A inclusão promovida com maciços investimentos do governo federal também foi lembrada pelo secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa. De 2000 a 2011, o número de alunos matriculados no ensino superior passou de 2,2 milhões para 6,4 milhões.



A qualidade desses resultados, segundo Luiz Cláudio Costa, apareceu no ranking de melhores universidades latinoamericanas, elaborado pela QS Top Universities: das 200 melhores, 64 são brasileiras. A UnB aparece como a 4ª melhor do Brasil. Fábio Volpe, editor-chefe do Guia do Estudante, também elogiou a qualidade das universidades representadas no prêmio. "Queremos que sirvam de exemplo para outras instituições", disse.



EXCELÊNCIA COMPROVADA – Avaliações oficiais do Governo Federal também atestam a busca permanente pela excelência na universidade criada por Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira. Nos últimos três anos, 41 cursos foram analisados pelo Ministério da Educação. Onze deles estão na elite da graduação no Brasil, com conceito 5 no Índice Geral de Cursos (IGC). Outros 24 receberam conceito 4. Ou seja, 85% dos cursos receberam as notas mais altas da avaliação governamental. A Faculdade de Direito teve sua nota aumentada para 5 na semana passada, após visita de avaliadores do MEC.



Entre as universidades grandes, com mais de 30 cursos avaliados, a UnB é a quarta no ranking do IGC. Com 386 pontos na última avaliação, recebeu o conceito 4. "Porém, precisamos de apenas 9 pontos de 500 para atingirmos o conceito 5, que é acima de 395. Nós estamos indo muito bem nas avaliações. Nossa meta é estar entre as três melhores do Brasil", afirma Denise Imbroisi, diretora técnica de Graduação do Decanato de Ensino de Graduação. As universidades grandes que aparecem na frente da UnB no IGC são as federais do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.



Tudo isso ocorre num cenário de pleno crescimento. Em 2008, o vestibular ofecereu 2.584 vagas em 72 cursos, no segundo semestre. Em 2012, serão 4.184 vagas, um aumento de 64%. Os cursos oferecidos em 2012 já serão 95. Além de mais vagas, os estudantes têm mais opções de carreira, como Engenharia Aeroespacial, Biotecnologia, Engenharia Química, Engenharia Ambiental, Comunicação Organizacional, Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo, Museologia, Química Tecnológica, Ciências Naturais e Gestão do Agronegócio.



PÓS-GRADUAÇÃO – Com a contratação de quase mil novos professores nos últimos dois anos, a maioria com doutorado, a UnB também cresceu em pesquisa. Novos programas de pós-graduação foram criados em áreas como Sistemas de Eletrônicos e de Automação, Enfermagem, Ciências Farmacêuticas, Saúde Coletiva, Integridade de Materiais, Ciências de Materiais e Cooperação Internacional. São hoje 72 cursos de mestrado e 56 de doutorado. O número de alunos matriculados no mestrado cresceu 41% de 2009 para 2010. No doutorado, aumentou em 26%.



A UnB também conseguiu ampliar em 79,1% o volume de recursos captados para bolsas de pesquisa. O aumento da verba reflete a concessão em 2010 de quase o dobro de bolsas garantidas em 2009. Foram 12.130 bolsas de mestrado e doutorado em 2010 contra 6.844 no ano anterior.



A decana de Pesquisa e Pós-graduação, Denise Bomtempo, atribui o crescimento do volume de recursos captados por meio de editais à política de disputa interna preliminar adotada pelo decanato desde 2008. O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) promove uma concorrência interna entre os pesquisadores, com regras e rigor semelhantes ao exigido pelas principais agências e fomento. “Isso faz com que os projetos cheguem ao DPP com qualidade, o que é fundamental para as seleções que as agências de fomento farão”, explica Denise. Na disputa interna, os projetos são selecionados por uma comissão externa da UnB formada por pesquisadores de outras universidades federais, em geral com experiência na área de avaliação de propostas científicas.



Foi assim nos dois editais com resultados divulgados mais recentemente. No Pró-Equipamentos, que financia equipamentos de médio porte para laboratórios, a UnB garantiu R$ 2,9 milhões ao ter todos os projetos encaminhados aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “É um resultado difícil de alcançar”, assegura a decana. No CT-Infra, um dos mais importantes editais do país por viabilizar verbas para a montagem de laboratórios, a UnB garantiu R$ 7,8 milhões. O edital é da Financiadora de Projetos (Finep). Leia mais aqui.



A universidade também investe recursos próprios em bolsas, principalmente de iniciação científica, além de outros incentivos para qualificar a pesquisa. Em 2010, por exemplo, foram investidos R$ 2,1 milhões em editais de apoio à confecção de teses e dissertações, pesquisa de campo, participação de professores e alunos do mestrado e doutorado em eventos científicos e outros. A UnB tem atualmente 953 bolsas de iniciação científica, das quais 452 são custeadas com recursos próprios e 501 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).



RESULTADOS E METAS – O aumento do investimento se reflete nos resultados apresentados pelos pesquisadores. O número de teses, dissertações, artigos e trabalhos publicados passou de 10.488 para 12.407. Dos 61 programas de pós-graduação, 21,3% aumentaram de nota na última avaliação da Capes, que abrange o período de 2007 a 2009. Outros 60,6% mantiveram a nota já obtida.



Em encontro que durou quatro dias, organizado no final do ano passado pelo DPP, coordenadores de todos os programas definiram 32 metas para melhorar os conceitos na próxima avaliação. A principal delas: metade dos programas com nota superior a 4 até 2015. Leia mais aqui.



"A UnB mostra assim que está sabendo aproveitar a oportunidade de grande investimento no ensino superior público para expandir com muita qualidade", afirma a decana de Ensino de Graduação, Márcia Abrahão. "Estamos dando cada vez mais garantias de que somos uma universidade comprometida com a sociedade e também com a excelência acadêmica".



UnB Agência












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Manoel Messias Pereira

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