quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Memórias e Narrativas Docentes: o que Você Faz da sua História



Memórias e Narrativas Docentes: o que Você Faz da sua História?

por Ana Paula Pereira Dalpra e Sônia Maria dos Santos Marques

Sobre o artigo[1]

Sobre a primeira autora [2]

Sobre a segunda autora [3]

Introdução

Procuro-me no passado e outrem me vejo; não encontro a que fui,

encontro alguém que a que sou vai reconstruindo, com a marca do

presente. Na lembrança, o passado se torna presente e se transfigura,

contaminado pelo aqui e agora

Certamente, a epígrafe, quer retratar o sentimento em relação ao que se entende como a (re) construção de si, e os momentos de leitura e reflexão sobre o tema principal do artigo - a investigação das memórias docentes, das narrativas atravessadas de sabedoria, conhecimento construídos no cotidiano, e acima de tudo, personagens que se (re) constroem em diálogo com o passado. No processo de rememorar contagiamos-nos de sentimentos e lembranças que ao serem (re) criadas, colocam-nos em posição de querer mais, entender, investigar e também, buscar, em espaço inexistente (o passado) as formas e conteúdos que permitem a emergência da memória. O querer lembrar não garante lembranças, pois, a memória, fiel ao sujeito da rememoração, esconde lembranças, embaralha as memórias. Viajar pelas memórias, lembranças e experiências é aventura ousada, perigosa, pois desestabiliza os sujeitos: o investigador, quando adentra ao mundo do outro; o sujeito que rememora, quando recria o passado.

Há tempos essa ousadia vem desenhando o campo de pesquisa a que temos interesse. Essa ansiedade de investigar as memórias e narrativas se desenha com inquietações e indagações, tais como: como propor pesquisa que trabalha a partir das memórias narradas? Quais os processos de seleção dos sujeitos? Como construir um texto que permita a emergência das multiplicidades de vozes envolvidas? Afinal, o que fazer com tantas histórias?

O movimento de trabalhar com memórias é complexo por que não envolve relação distante entre quem pesquisa e o que é pesquisado... Ao falar sobre as experiências adentramos em um campo emaranhado: lembrança de quem pesquisa lembranças dos sujeitos, (re) criação da vida que já não é... No movimento descrito há um querer encharcar-se no mundo da recordação, desejo de ouvir, de mobilizar imagens e narrações que (re) apresentem o passado e a vida que pulsa da tensão entre dois tempos: passado e presente.

Alguns fatos foram determinantes para o interesse na pesquisa: primeiro, o esforço de ser boa aluna durante as etapas escolares construíram, uma aluna que calou frente às dificuldades. Esse movimento pode ser visto como paralisador, também como impulso, pois observava atentamente os passos dos professores com o propósito de entender as decisões que considerava sábias e tentava aprender a forma como se tornaram professores. Sobre esta questão é importante considerar que

a infância é larga, quase sem margens, como um chão que cede aos nossos pés e nos dá a sensação de que nossos passos afundam. Difícil transpor a infância e chegar à juventude. Aquela riquíssima gama de nuanças afetivas de pessoas, de vozes, de lugares.[4]

Ao falar da infância as lembranças tomam conta do pensamento, cada detalhe que recordamos, ao mesmo tempo, parece transcender a imagem da escola: são sensações, cheiros, movimentos, reconstruídos e parece que disputam espaço no momento de rememoração. A reminiscência dos fatos relacionados à fase inicial da educação escolar formal colocam a frente fatos e impressões que justificam a escolha profissional: ser professor. O sentido desta pesquisa se faz justamente durante a reconstrução da memória do pesquisador. A escolha profissional desenha outro fato de interesse desta pesquisa. As dúvidas relacionadas à práxis docente associada às lembranças e experiências profissionais de colegas da escola impulsionam o desejo de produzir o trabalho de investigação. Assim se desenha, conforme Arroyo[5], a viagem ao magistério, para repensar a prática docente, através das lembranças, das memórias, das marcas e dos saberes construído na trajetória.

Após ingressar no Programa de Pós-Graduação em Educação-Mestrado da UNIOESTE Francisco Beltrão PR, iniciou-se um processo de apropriação de conceitos, definições de sujeitos e constituição de um perfil do pesquisador frente aos desafios e limites próprios dos processos de investigação e que se apresentam como desafios para qualificar a pesquisa.

O significado da memória e das narrativas para a constituição histórica do ser professor

O objetivo é estudar a trajetória de vida para a constituição do ser professor. Porque estudar a formação docente com ênfase nas memórias e narrativas do sujeito? O que fazer com suas histórias? A questão perpassa o processo de investigação do pesquisador: há dúvidas sobre o método adequado para responder às questões que mobilizam a atenção como professora e pesquisadora (tomada de inseguranças próprias do processo de construção). Estabelecer um vínculo com o passado para recontar a história e começar a ser compartilhada. Sobre a questão Bosi[6] afirma que lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com ideias e imagens de hoje as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho . O sujeito que (re)conta um momento da vida, um fato que experimentou, não consegue reconstituir aquele momento tal qual foi, ele é construído com os materiais que agora oferece, que agora estão disponíveis para o sujeito.

A pesquisa entra deem que se problematizam conceitos, no qual se produz esforço de apropriação que permita adentrar ao campo de pesquisa. Novos questionamentos se apresentam: qual o ponto de partida, conhecer a infância do professor, ou a construção da profissão, na formação docente? A valorização do professor é uma meta. Assim, a partir das investigações das histórias de suas vidas começamos a desenhar a pesquisa.

A compreensão de que não apenas a formação como processo cumulativo no qual saberes e conhecimentos se entrecruzam e compõem a figura do docente são importantes pontos de partida. Nóvoa[7], afirma que quando se refere ao valor da história de vida como reflexão feita pelo próprio professor em relação a sua ação e assim, ao compreender este processo, o sujeito constitui sua identidade. Desta forma, o autor esclarece que a formação do professor está relacionada às trajetórias de vidas e dos caminhos educacionais de cada sujeito durante a construção da carreira docente. Nesse movimento, a prática desenvolvida na sala de aula é o resultado não só dos conhecimentos adquiridos na formação inicial do professor, mas também da trajetória de vida e das experiências como docente. Essa construção, muitas vezes, escapa ao consciente, se faz no dia a dia em sala de aula.

Apoiados nesta perspectiva de importância das memórias na formação de professores, a pesquisa reconstrói questionamentos como fazer? e como responder às indagações? . No plano inicial da pesquisa destaca-se a autobiografia e a história de vida como abordagem metodológica. Nesse sentido é importante a contribuição de Jovchelovitch; Bauer[8] quando diz que

[...] as narrativas são infinitas em sua variedade, e nós a encontramos em todo o lugar. Parece existir em todas as formas de vida humana uma necessidade de contar; contar histórias é uma forma elementar de comunicação humana e, independente do desempenho da linguagem estratificada [...] através das narrativas as pessoas lembram o que aconteceu, colocam a experiência em uma sequência, encontram possíveis explicações para isso, e jogam com a cadeia de acontecimentos que constroem a vida individual e social.

Ao lembrar, contar histórias os sujeitos (re)apresentam situações e experimentam sensações que ficaram guardadas, imagens que estavam no passado que é presentificado.

Ao nos voltarmos para a memória dos outros não há como se esquivar das próprias lembranças. Ao compreender como o Outro se produziu como professores, de alguma forma construímos imagens de quem somos. Nesse processo, como não rememorar a cena de entrar pela primeira vez em sala de aula, de assumir o papel docente. Lembramos que naquele momento acionamos imagens da professora que admirávamos e, percebemos que o que experimentávamos como ser professora era resultado da síntese realizada a partir da prática dos professores com os quais cruzamos. Essa síntese a que nos formamos, valoriza toda a caminhada e o compartilhamento de conhecimentos que iniciou-se no processo de formação inicial, da infância da alfabetização, até os dias em que passeamos pela primeira vez na escola no papel inverso ao que fomos acostumadas durante anos. No momento que iniciamos a docência vivíamos o antagonismo de saber que não era mais aluna , mas também não éramos ainda, na radicalidade da palavra, professora. Um submundo de indagações sobre a construção de nossas identidades formulou outra questão enfatizada para esta pesquisa. O que éramos?

Conjuntamente com as lembranças dos professores que tivemos durante a infância, percebemos a necessidade de reportar aos colegas de profissão para inquirir sobre o que fazer? Indagar sobre as formas corretas de proceder na sala de aula? Mas nos deparamos com questionamentos sobre a existência de uma forma correta. O que seria correto em uma sala de aula? Como postura do ser professor frente aos alunos? Mais questões englobavam a questão inicial, procura-se delimitar o fato sobre qual o interesse para a pesquisa... Um confronto de fazer o correto em sala de aula, ou a construção de uma identidade do se professor.

Os questionamentos não significavam que descartávamos a formação inicial, mas que reconhecíamos que havia um processo chamado formação de corredores . Reconhecemos que a professora que somos hoje é síntese e resultado desse jogo. Ao tomar para si, o que é da memória do outro, ao construir-se pelo compartilhar o tempo e espaço escolar, as memórias individuais assumem sua face coletiva. Há, pois, um valor social no aprendizado que se produz nos tempo-espaços de compartilhamento. Sobre a questão é bom lembrar-se das palavras de Balandier[9],

A memória poderosa que imerge o presente aparece se forma e age durante os períodos em que a História se impulsiona, sobretudo quando surge dos dilaceramentos que levam a uma recomposição da sociedade e do poder, da cultura e dos sistemas simbólicos. Junta as turbulências da transição, depois acompanha progressivamente a consolidação dos novos começos

Compreender a história do outro com a perspectiva de (re)construir histórias, é um dos preceitos significativos para compreender a formação de professores centrada em memórias e narrativas. Alcançar estas memórias implica uma escolha metodológica que permita apreender a visão dos sujeitos entrevistados. Dessa forma escolhemos as entrevista narrativa pois

A entrevista narrativa é classificada como um método de pesquisa qualitativa (...). Ela é considerada uma forma de entrevista não estruturada, de profundidade, com características específicas. (...) a influência do entrevistador deve ser mínima e um ambiente deve ser preparado para se conseguir esta minimização da influência do entrevistador.[10]

A pesquisa começa a ganhar mais forma. As indagações acerca de como fazer se substanciam a medida que nos aproximamos de conceitos que auxiliam como instrumentais para a leitura da prática de investigar. Nas entrevistas narrativas consolida-se a necessidade do pesquisador ouvir, identificar as formas de falar do entrevistado, sem influenciá-lo, movimento que exige relação íntima com o entrevistado e suas narrativas, sem que, no entanto, a história contada seja produto da criação ficcional do pesquisador: proximidade e afastamento, envolvimento e análise, interpretação e reconhecimento. Eis os desafios que se apresentam...

Ao utilizar as memórias de cada professor, interlocutor do estudo, enfatizaremos a importância da análise, da observação para captar as narrativas na sua complexidade. Tudo indica que memórias entremeadas, exigem fôlego do pesquisador. . Afinal, esse olhar (re) significado exige que consigamos, nos estudos, produzir deslocamento. A metodologia utilizada pela história oral pode auxiliar na construção da investigação.

Queiroz[11] diz que a história oral: [...] é um termo amplo que recebe uma quantidade de relatos a respeito de fatos não registrados por outro tipo de documentação, ou cuja documentação se quer completar . No atual momento da pesquisa, estamos tentando demarcar o território teórico-metodológico, o que significa dizer que andamos em espaço nebuloso no qual exploramos possibilidades. Iniciamos aqui o processo de verificar a importância da historia oral para a pesquisa. Como mostra a autora, os fatos narrados não são encontrados em outros registros e o processo de sistematização elaborado pelo pesquisador deverá conferir certa imagem para o trabalho. Oliveira[12] escreve sobre a importância da história oral para trazer á cena as pessoas comuns , as subjetividades, os encontros, e desencontros, os saberes. Esse movimento de reconhecimento confere saída do anonimato e a emergência de novos autores e atores no cenário coletivo.

Meihy[13] afirma que a história de vida oral não esta relacionada com a veracidade dos fatos narrados, pois, entende-se que este se encontra num plano existencial, subjetivo, com significados e sentidos, construídos pelos sujeitos que se dispõem a dar visibilidade para suas narrativas. O conceito de memória que se insinua na pesquisa está associado aos escritos de Bosi[14], quando identifica memória como trabalho, trabalho de reconstrução de imagens, reconstrução de lembranças, lembranças (re) significadas e (re) construídas em relação com a contemporaneidade dos pesquisados e do pesquisador. Por mais individuais que possam ser construídas, as lembranças são expressões dos contextos socioculturais vividos, e demarcados nas falas de cada sujeito da pesquisa.

A leitura de Bello[15] contribui para o delineamento da pesquisa. O autor aponta existência de três tipos de histórias narradas: primeiro, aquela no qual a interpretação é feita pelo próprio leitor; segundo, na qual a interpretação é realizada pelo entrevistado, aquelas usadas como exemplos ou certificação de uma teoria ou um texto. Na investigação, pretende-se priorizar as histórias narradas para, a partir delas, constituir unidades de significado que permitam compor imagens sobre a formação docente. Em terceiro, o que faremos com as memórias e com as histórias narradas, é refletir, olhar, e buscar compreensão do sujeito professor no sistema educacional, que, muitas vezes, silencia ou relega o significado de sua voz.

A análise das entrevistas, não tomará uma face psicológica das narrativas. Não estamos questionando a práxis do professor para identificar momentos falhos, ou enaltecer algum tipo de experiência, e até mesmo compará-las com outras experiências narradas pelos entrevistados. Mas sim, refletiremos sobre a importância de sua experiência na construção da identidade profissional. Nesse sentido, corroboramos com Goodson[16], quando diz que:

as experiências de vida e ambiente sociocultural são obviamente ingredientes chave da pessoa que somos, do nosso sentido eu. De acordo com quanto investimos o nosso eu no ensino, na nossa experiência e no nosso ambiente sociocultural, assim concebemos a nossa prática.

A atenção ao Eu, não significa que as questões associadas aos aspectos coletivos sejam relacionais do processo da identificação. Nesse contexto, a prática docente tanto pode ser associada ao conceito de prática cultural quanto relacionada à narratividade da vida cotidiana. Assim, o fazer docente e o fazer-se pessoa estão intrerrelacionados, pois, como sabemos

[...] toda a práxis humana é reveladora das apropriações que os indivíduos fazem dessas relações e das próprias estruturas sociais, interiorizando-as e voltando a traduzi-las em estruturas psicológicas por meio de sua atividade desestruturante reestruturante [...]. Assim, mediante um processo de interiorização e exteriorização é explicitado o caráter dinâmico da subjetividade no âmbito de seu pensamento, de modo semelhante ao que esta questão foi abordada pela filosofia sartriana. Atribuir esse caráter à subjetividade significa, além disso, admitir que a vida humana e mesmo cada um de seus atos se manifesta como a síntese e uma história social[17]

Associada à práxis humana, está a formação subjetiva e a forma que os diferentes sujeitos conferem significados às vivencias. Tal constatação confirma a ideia de que o que nos cerca faz parte do que nos constrói. Não estamos desassociado de uma contribuição social contemporânea para a prática docência, mas temos que ressaltar a importância e o destaque que essa pesquisa tem sobre a contribuição do próprio sujeito e a construção de sua identidade quanto professor, às escolhas que fez e (re)fez durante o processo de sua formação, escolhas que constitui o sujeito hoje.

Em fim, que história contaremos...

Encontrar o método mais apropriado para desenvolver uma pesquisa qualitativa que aborde temas como memórias e narrativa docente, é um desafio. Compreender e identificar a produção dos pares auxilia a delimitar o trabalho que nos propomos como adentrar em territórios ainda desconhecidos. Assim, no artigo, mostramos o território que percorremos até o momento: solo movediço, que nos traz a insegurança sobre os passos a seguir; Se usamos como metáfora a ideia das múltiplas territorializações temos que reconhecer que há encantamento em tentar cartografar o terreno da emergência e seleção das lembranças, pois Mafessoli fala sobre

o fato de lembrar que cada coisa é sua própria interpretação é tanto mais indispensável quanto mais se esteja consciente da polissemia da realidade social e natural. A partir do momento em que deixa de haver a segurança, ou, simplesmente, a preguiça, a que induzem os grandes sistemas de pensamento elaborados durante a modernidade, faz-se necessário voltar à própria coisa , reconhecer que não há um Sentido estabelecido de uma vez por todas, mas, muito pelo contrário, uma pluralidade de situações pontuais, e que podem variar de um momento ao outro. Trata-se aí, claro, de uma das consequências da ênfase posta sobre o presente e do retorno em massa deste nas práticas e representações próprias aos diversos atores sociais[18].

A consequência desta pesquisa esta muito bem abordada pelo autor quando fala sobre o sentido de voltarmos ao passado, (re) construir um momento, Montenegro[19] nos lembram de que o campo da memória se reconstruiria, dessa maneira, a partir dos acontecimentos e dos fatos que também se transformam em elementos fundantes da história , para a reconstrução de uma memória que nasce da vida e se mantém por emaranhados desenhos, constantemente refeitos, pois, estamos em busca de mais histórias. E o que fazer com as histórias? Dentro de uma perspectiva qualitativa, fenomenológica, as indagações sobre as histórias que ouvimos devem reconstituir a historia que queremos contar. Os sujeitos destas histórias estão entrelaçados em uma trajetória comum que caberá às questões norteadoras da pesquisa, apontar para (re) construção de um novo sujeito, para um (re) começo de uma nova história.

[1] Este artigo é uma forma modificada do artigo apresentado no I Encontro Internacional Sociedade, Cultura e Fronteiras: Interdisciplinaridade em foco em maio de 2013, na UNIOESTE- Foz do Iguaçu PR.

[2] Mestranda em Educação UNIOESTE Francisco Beltrão- PR

[3] Prof.ª Dr.ª e orientadora do Curso de Pós-Graduação Mestrado em Educação da UNIOESTE- Beltrão-PR

[4] BOSI, Ecléia. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 14. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

[5] ARROYO, Miguel. Oficio de Mestre: Imagens e autoimagens. Petrópolis: Vozes, 2009.

[6] Idem a 4

[7] NÓVOA, Antonio. (Org.) Vidas de Professores. 2ª ed. Portugal: Porto, 2007.

[8]JOVCHELOVITCH, Sandra, BAUER, Martim W. Entrevista Narrativa. In BAUER, Martim W. GASKELL, tradução de Pedrinho A. Guareschi. Pesquisa Qualitativa com Texto, imagem e som: Um manual prático, Petrópolis: Vozes, 2002, p.91.

[9] BALANDIER, Georges. O Dédalo: para finalizar o século XX, Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 1999, p.45.

[10] Idem ao item 8, p.95.

[11] QUEIROZ, M.I.P. de. Relatos Orais: do indivisível ao divisível. In: SIMSON, O. R. de M. Von. Experimentos com Histórias de Vida (Itália-Brasil). Enciclopédia Aberta de Ciências Sociais. São Paulo: Vértice, 1998, p.19.

[12] OLIVEIRA, G.P. Significações imaginárias de educadoras especiais em relação à escola profissional: as lembranças da memória educativa. Santa Maria: UFSM, 2001

[13] MEIHY, J.C.S.B. Manual de História Oral. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996.

[14] Idem ao item 4.

[15] BELLO, Isabel Melero. Formação, profissionalidade e prática docente: relatos de vida de professores. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.

[16] GOODSON, Ivor F. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento profissional. In: NÓVOA, António (Org.). Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2000, p. 73

[17] BUENO, Belmira Oliveira. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 11-30, jan./jun., 2002, p.19.

[18] MAFESSOLI, Michel. O Ritmo da vida: variações sobre o imaginário pós-moderno. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 115.

[19] MONTENEGRO, Antonio Torres. História Oral e Memória: a cultura popular revisitada. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 2007, p. 20.




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