sábado, 10 de abril de 2010

O caos carioca

Um olhar sobre a tragédia administrativa, com participação das chuvas. Este blog, tem o papel de trabalhar a reflexão humana com todos os leitores, é preciso refletir no amor e na dor e sempre, sem nenhum demérito a que usa o cérebro pra pensar, somos livres pra manifestar pelo pensamento.
As páginas da mais lida Revista semanal Veja - Abril Cultural


O caos causado pela chuva em grande quantidade e a cidade preparada pra não ser cidade


A Trágédia de Angra dos Reis no princípio de 2010


Nunca pretendi apenas ser crítico, desta um daquela situação, pela crítica ou o prazer de criticar.




Sou um ser humano capaz de entender a lógica, de compartilhar a dor, de respeitar o próximo e de saber que o momento exige solidariedade, reflexão. E buscar tirar uma lição desta realidade.




Partindo deste princípio, vi que as chuvas torrenciais, que arrasou o Rio de Janeiro, que fez o mundo conhecer um pouco da miséria humana, colocada, estabelecida, jogada, numa arquitetura de uma cidade que dilui-se como se fosse desenhada e construida de papel crepon. E fica uma pergunta quem mandou chover tanto?









O temporal, vem por uma série de fatores humanos cientificamente comprovados, que passaram a interferir na interpéries da natureza, como aquecimento global, poluição do ar atmosférico, e a falta do serviço de infra estrutura geológico e geográfico adequado, para implementação do processo de urbanização adequado. Há resisdência que pode até te sido construída com a assinatura de um engenheiro, porém pelo local, pela localidade, próxima a morros, a encostas, próximo de nascentes d'agua, creio que não foi feita uma aprovação, nos meios legislativos e no meio executivo da Prefeitura Municipal, adequado fundamentado num Estudos de Impacto Ambiental EIA, com relatório pra ser discutidos pelas autoridades e pela população, e até o presente eu não vi, nenhuma autoridade seja ela administrativa, científica formalizada pelas universidades, ou governamental, apresentar ao povo o RIMA e o RIA, que é o relatório de Impacto Ambiental e o Relatorio ao Meio Ambiente, de todas as construções que sofreram danos, ou seja parece que esta é uma situação de ilegalidade, e as pessoas apenas ocupa um espaço na terra, porque estariam elas praticamente apartada do que podemos entender como bem estar ou sejas abandonada pelo Estado, no seu direito constitucional. O dever do Estado é dar segurança, educação, saúde, e essa garantia é dos tres poderes constituídos, e nos três níveis de governo ou seja no município, no estado ou seja na província e no ambito Federal.









E o que estou apontando como causa da tragédia, está com certeza alicerçada nas notícias, como um trecho do jornal a Folha de São Paulo em que consta "Falhas em coleta de lixo, planejamento e manutenção de obras, fizeram com que a urbanização das favelas não evitasse as mortes causadas pelas chuvas no Rio" Jornal do dia 8 de abril de 2010. Primeira Página (Manchete).




E a essa tragédia administrativa, leva-me a reprovar como ser pensante, como cidadão, como brasileiro, todos os seres humanos que pintam de autoridade política no Estado, pois alguém precisa ser responsabilizado criminalmente por esta limpeza étnica. Veja nesta mesma noticia na primeira página do jornal "No morro dos Prazeres, onde 22 pessoas morreram foram retidos R$2,6 bilhões de complemento a urbanização iniciada em 2005 e não concluída. As obras incluíam contenção em encostas.









Penso que um processo de respeito as condições subhumanas, que vivem certos brasileiros precisam iniciar, neste País, e com responsabilidade de quem administra. O País tem de começar a punir quem tenta comandar administrativamente as cidades, os Estados e o País usando da irresponsabilidade, da má fé, a maledicência, e falta de pudor. Essas administrações, não foram colocadas por Deus, ou enviadas como anjos, são frutos da vontade popular. Pela qual alguns foram lubridiados enganados e muitos pagaram pela má gestão no Estado do Rio de Janeiro. Creio sim que a chuva foi um dilúvio, creio que choveu torrencialmente,afinal essa não é uma cidade?,Cade os serviços públicos que deveria estar instalados adequadamente pra proteção ao povo? Não estava lá. E com um grave detalhe, se contabilizarmos os prejuizos em termos de numeros houve uma maior perda humana, e provavelmente uma maior perda financeira, que poderia ter sido evitada ou amenizada. Ou seja respeito deve ser um bom caldo de galinha e que poderia ser usado a todo o momento em quaisquer situação, seja ela econômica, política, social ou seja deveria ser a praxe. Assim como os EIA,Ria,Rima até pra construir uma pinguela a população não pode ficar a mercê de um Estado que desvia recursos e não cumpre com o seu dever de dar proteção ao povo. Ou será que eu estou errado?

















Manoel Messias Pereira
professor de História











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