Ativistas repudiam na Grécia apoio dos EUA a Israel

Ativista estadunidense Medea Benjamin

Ativistas repudiam na Grécia apoio dos EUA a Israel

(Prensa Latina) Ativistas pró-palestinos repudiaram hoje diante da embaixada dos Estados Unidos na capital grega a posição de Washington de apoiar Israel em um ataque à segunda Flotilha da Liberdade com ajuda humanitária a Gaza.

Policiais antimotins impediram que cerca de 100 manifestantes bloqueassem o tráfego e expressassem seu mal-estar pelos comentários da secretária do Departamento de Estado, Hillary Clinton, a favor do plano sionista de atacar de novo uma missão pacífica à Palestina por águas internacionais.

A ativista estadunidense Medea Benjamín assinalou que o grupo pressiona o governo para que proteja seus cidadãos e não a Israel.

Deve-se pressionar para que o executivo israelense permita a flotilha sair da Grécia e chegar a Gaza, expressou Benjamín, integrante do capítulo estadunidense da missão humanitária, que partirá por águas internacionais e não pelas de Israel, esclareceu.

No meio das denúncias contra Tel-Aviv pela sabotagem à duas embarcações do comboio humanitário, o ministério de Proteção Civil da Grécia ordenou nesta sexta-feira a retenção de todos os barcos da Segunda Flotilha da Liberdade, ancorados em portos helenos, sobretudo com bandeira grega.

Segundo o porta-voz da iniciativa espanhola Rumo a Gaza, Alejandro Fernández, a ordem produziu-se depois de anunciar-se que a saída das embarcações seria no início da próxima semana.

Podem reter nossos barcos, mas a Flotilha sairá na semana que vem, assegurou Manuel Espinar, coordenador da plataforma que participa junto a ativistas de 45 países.

Trata-se de uma decisão arbitrária, ilegal e injusta que responde a pressões de Israel, denunciou Espinar.

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