sábado, 9 de julho de 2011

Soneto do Amigo


Enfim, depois de tantos erros passados
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com os olhos que contêm o olhar antigo
sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual, simples humano
sabendo-se mover e comover
e a disfarçar com meus próprios enganos

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao outro nascer
E o espelho da minha alma multiplica. . .





Vinícius de Moraes
poeta do Amor
Brasil

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Manoel Messias Pereira

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