sábado, 9 de julho de 2011

Festa da maquiagem




Em qualquer pequeno poder
acumulam as coisas
como teorias e os valores
fazem barganhas nas campanhas
Estabelecendo patamares
com tapinhas e horrores
sem qualquer feitio determinante,
a coisa é não mudar nada.
Fazer uma vida sem debate
sem conhecimento proibido
sem formentar os poetas
sem arquitetar os desmontes
sem desafiar os egos,
mas determinando o sono
das nossas consciências,
rasgar as máscaras
de oposições. É adotar
os regimes globalitários
que deixam os proletários
fracionados.
Com uma campanha de teatro
de falsidade ideológica,
anunciando a morte da ideologia.
E grande massa da população
engole seco
sem estabelecer qualquer reflexão.




Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP

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