domingo, 2 de outubro de 2011

Poema

De onde quer que se olhe
teu rosto é quase este papel de carta debaixo da tinta
eu disse
e estava cheia de segundas intenções

Ai, que essa coisa são mesmo sempre dificeis, assim, de se explicar.

Ainda mais pra um homem que vai receber um poema
sem perfume, à mão eu sou ilegível

Não há poder a ser tomado,
talvez seja esse o ponto, o nosso amor, a
casa com janelas que se abrem para um rio sem onda,
ninguém pescando, lá, ninguém naquele barco.




Rosângela Darwich
nascida em 25/12/1962 - Belém do Pará
poetisa, psicóloga,  professora da Universidade do Amazonas
Doutora Teoria e Pesquisa Comportamental pela Universidade Federal do Pará

Belém -PA - Brasil

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Manoel Messias Pereira

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