terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um bom papo

O mundo é construído a partir de nossas ações, e do encontro com um conjunto de ações, existe cotidianamente a idéia da Tese versus a Antítese e dela resulta a Síntese, essa é a formula que carregamos sempre em nosso pensamento dialético, fundamentado e alicerçado num nas nossas experiencias. Há um ano tive a minha sobrinha, Alessandra Pereira, assassinado por um namorado, que ela conheceu e em quatro meses, ele estrangulou-a. Era apenas uma jovem trabalhadora, bailarina, que fazia propaganda de joias, e formada em pedagogia. Mas não posso nunca deixar que a tristeza ou noticias ruim sobreponha, as minhas reais ansiedade, que é de continuar vivo, trabalhando pra um compartilhamento humanistico, social, democrático no mundo. Este é um papel que tento construir sempre.Embora eu tenho a plena consciência de minhas limitações.
Embora adepto da idéia de que o mundo é construído a partir da dialética, e todos os eventos tem essa ligação. O que é divino neste caso é a beleza, como dizia um velho professor.O que é divino te leva ao extase, ao orgasmo multiplo da vida, te faz levitar, ultrapassa os limites da compreensão humana. E só a ciência é que permite-nos, estudar, investigar todos os fenomenos desde aos naturais e até mesmos os sociais, pra estabelecer um entendimento racional das coisas. Aprendi que o espirito das coisas, esta na captação do compartilhamento social, no respeito a deviersidade, na leitura econômica que privilegia a maioria, que estabelece o tratamento desigual, quando há diferenças propostas como igualdade, num estágio da desigualdade. Sou pelo coletivo. E discordo das pessoas que privilegiam os privilegiados e massacram os desgraçados, os sem teto, os sem roupas ou sem terra. Na minha leitura cotidiana, aprendi a amar o próximo muito além de mim mesmo. O amor estabelece a fronteira do infinito como ponto de partida e parte sem chegada.

Há fogo no olhar em busca de justiça, fogo que saem de nossas boca destemperadas, pelas espetádas que tomamos todos os dias. Espetadas dos destinos que vai falta de assistência pública ou privada, seja na saúde, no calçamento das ruas, no processo educacional. Pobre é o país que seus professores precisam parar de trabalhar, pois o poder governamental está fechado pra um processo contínuo. Onde o respeito foi jogado na lata do lixo. E ser governo é ter quadrilha apenas pra assaltar a população tendo a lei como escudo. E assaltam no aumento dos serviços públicos, no subterfúgio das eleições, compradas com cestas básicas, e tapinhas nas costas.Pobre e desgraçada população que votam numa direita que votam contra todos os seus benefícios.
Na foto acima temos uma lareira, e todas as casas na Antiga Grécia possuia uma lareira, que daí, resultou a idéia do lar. O fogo simbolizava a homenagem aos deuses da casa uma vez que no passado havia a religião oficial e a religião doméstica. A idéia de que os deuses são os antepassados das famílias, vem desde essa época, dai até hoje acendem uma vela em cultos ou em casas, em homenagem a que nos iluminam. A história trazem lendas, que trazem satisfação de existirmos e pertencer a um primata que transformou-se no homem.



Na Africa, a cultura da família é um pouco diferente da idéia que temos por aqui, afinal nosso Brasil, é ocidentalizado a partir de uma visão européia, de um modelo europeu de cultura. A família africana é traçada a partir de laço entre dois troncos familiares. E os parentes são sempre todos os que estão vivos e os que estão mortos. E que faz parte do anscestral. A idéia da velhice, do respeito aos seres mais experiente, levou a chamarmos de pais, qualquer ser mais idoso. assim como é usado de forma até pejorativa no Brasil, que é um país da desigualdade da diferença, do desrespeito, chamar os sacerdotes de umbanda e do Candombles de pais e mães de santo. Evidentemente que isto já tornou-se padrão ser canalha, professores de mentira, doutores da hipocrisia, formados de meia tigela nestas caixas de preconceitos que são as universidades estaduais, federais. E estou chamando pra responsabilidade, pra ética, pra um pouco mais de compostura social, todos os brasileiros de matrizes de outras nacionalidade. É preciso ter educação respeito e vergonha .O poder público de tanto brigarmos conseguiu estabelecer algumas leis pra gente ser igual, em direitos. Pelas Leis eramos no passado proibidos de estudar, de trabalhar, de morar de existir.Criaram e desmandaram como se estivessem governando. Chamo a atenção da esquerda, pra que use, as nomeclaturas da cultura negra corretamente, chamando os tais pais e mães (tratamento usados no passados a todos os experientes) independente de quem quer que fosse.E sim use conheça o que é um ogan, um babalaô, bABALORIXÁ, íalorixá. E isto não é discutido nas nossas estâncias educacionais. Pois o processo de preconceito é muito grande ainda e os racistas continuam atuando no nosso dia a dia. Há todos deixo um vela pra iluminar os caminhs e até outro papo.
Manoel Messias Pereira


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