domingo, 7 de novembro de 2010

Brincar de casinha

De laço cor-de-rosa
Com saia rendada
No fundo do quintal
Na casinha a imitar
Sua mãe, a heroina.

Sala, quarto e cozinha
De paus e trapos
É feita, assim, sua mansão
Do tamanho do coração.
Sua refeição, de talos e folhas
No fogão de sua imaginação.
Boneca de milho, seu tesouro
Cantigas de ninar, sua canção.





Helenice Martins Gonçalves Costa
poetisa
São José do Rio Preto-SP

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Manoel Messias Pereira

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