domingo, 3 de abril de 2011

A fala aberta


A fala aberta


tudo se perde sem recompensa
ninguém responde aos nossos anseios,

vem a política
e vãos os políticos
ela traz regras
eles jogam por água abaixo,

é preciso expressar
quase que literalmente
ou ligeralmente auto proclamar
quase que inesquecívelmente

e posicionar
humoradamente
pra não chorar.

A vida é assim teatral
as oposições se exprimem
o que é legal, mas imoral
mas a justiça, injusta
impugna, indefere de forma literal,

enquanto que o povo pensa
que neste Estado de direito, há
democracia,
mas há mulheres, abóboras
morangos e até bunda de melancia.

Já os nossos direitos há em meia colher
e nos nossos tribunais
há traços de ditaduras normais
de cunhos sociais,
civis, criminais e eleitorais,

....pelas ruas sujas
bases mínimas de insatisfações
todas as oposiões
são impugnadas, indeferidas
e as mídias adormecidas

pessoas bem vestidas
falam ingles e até francês
e os esfomeados que aqui residem
não conseguem murmurar o português
corretamente.

Vivemos um espiritismo
em samba enredo
os políticos quer ser pais
mas nunca foram filhos,

a ditadura aqui é bem disfarçada
Vem a política
e vão os políticos
ela traz as regras
eles jogam por água abaixo,

A rua está suja,
mas não vejo democracia
as oposições estão impugnadas
pô indeferidas. Coisas da Lei, oras ?

Lei? da burguesia.





Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto-SP

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