segunda-feira, 14 de maio de 2012

Educação ato de consciências e respeito mútuo

Educar passa por um processo de respeito mútuo de consciências, em que o trato de ser cidadão, tem de estar aliado uma profunda reflexão da existência de tudo e de todos.

A reflexão tem de estar alicerçado à atual necessidade desta sociedade, que tentamos construir alicerçado em valores de direitos humanos individuais, sociais e coletivo.

O primeiro passo da educação é entender as famílias, e até que ponto elas ainda tem o refúgio seguro, da instrução social, para a construção e a formulação da cidadania dos jovens. E pensar isto, é entende-la como portadora de deficiências, de necessidades estruturais, que vão além das condições materiais. Sabemos que o vício das drogas, uso da violência, contra  a criança, também faz parte desta instituição muito mais, do que difunde as mídias, ou que alardea as instituições públicas, sociais e jurídicas de nossa sociedade.

Outro ponto educacional é entender as unidades escolares, como centro de encontro de portadores de direitos que buscam instruções e um processo de inclusão social, que parte de uma necessidade da construção coletiva de um país que pensa, além da reflexão tecnicista, fria, dos organismos governamentais e das instituições privadas preocupadas com a subsistência financeira. Escola não pode e não deve ser um depósito de crianças e adolescentes. Devemos ater a necessidade de um resgate permanente de valores éticos, de responsabilidade, de respeitos mútuos. Porém devemos ter a plena consciência, que todos os males da sociedade reflete dentro da escola, que todos os transtornos da vida, reflete nos transtornos de aprendizagens, na leitura dos problemas. E a escola hoje vai além da instrução para a vida. Mas é um resgate incompreendidos razão de nossa existência pelas instituições civis, pelo Estado, que continua fazendo boas propaganda da educação mas sendo omisso no trato com a coisa educacional.

Se pudessemos, de princípio tomar conta disto, já teriamos um alicerce importante, pra começar entender um sociedade que passe pela educação, não pra resolver todos os males da sociedade, mas para qualificar, os seres pensantes, pra uma mudança futura. Além da tecnologia, é preciso repensar a formação cultural, intelectual e educacional, dos portadores das docências assim como  precisamos preparar funcionários, não como inspetores, serventes, escriturários e gerentes, mas como educadores apoiadores. Respirar educação, passa pela necessidade de pensar uma sociedade plural, não discriminatória, de respeito coletivo, compartilhada na sua expressão científica, socializada na sua expressão social. Uma educação laica, sem bullings, em que as instruções não tenham a pretensão de consertar os erros e as maledicências do capitalismo. Mas possibilitarmos entender e corrigir no momento adequado, na conscientização permanente de nossas existências.

Por fim é entender que há verbas destinadas a educação que dá conta disto tudo. E quando afirmam que não há pensem no processo de corrupção que cotidianamente já convivem com a cultura do brasileiro, é preciso sufocar este "mal", para que possamos livremente sermos felizes na expressão psico-social.



Manoel Messias Pereira
A tela da Reflexão

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