Simão Souindoula é orador na conferência
Fotografia: DR
Cooperar com especialistas colombianos de instituições públicas e privadas para um melhor conhecimento da história dos afro-colombianos é um dos motivos que levam o historiador angolano Simão Souindoula a Bogotá, onde, de 14 a 16 deste mês, vai participar na conferência do Comité Científico Internacional do Projecto “A Rota do Escravo”.
Simão Souindoula disse ontem ao Jornal de Angola que, no âmbito da definição das acções de cooperação internacional entre Angola e a Colômbia, vão analisar a possibilidade de integração de investigadores colombianos em estudos comparativos com Angola, através do Triângulo Turístico e Histórico-Cultural Kanawa Mussulo.
Actual vice-presidente do Projecto “A Rota do Escravo”, Simão Souindoula, que parte hoje para a Colômbia, vai juntar-se aos sete especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), organismo que coordenada as actividades do Projecto “A Rota do Escravo”. Em Bogotá, os peritos da UNESCO vão analisar novos estudos científicos sobre a escravatura e as vias para fazer recuar a estigmatização racial na diáspora africana, nas Américas e Caraíbas, além de analisar os eixos evolutivos das comunidades afro descendentes. A conferência é organizada no âmbito da proclamação, pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, do decénio 2012/2022 como o consagrado aos afro descendentes. A herança linguística e antropológica de origem africana, o mapeamento geográfico das rotas esclavagistas, a eficácia das políticas de desenvolvimento social, educacional e cultural a favor dos afro descendentes, entre outros assuntos, fazem parte dos temas em discussão.
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