domingo, 7 de novembro de 2010

Nordestinos são criticados na Internet


Hoje dia 7 de novembro de 2010, o Jornal Agora, traz uma matéria que merece um reflexão. Trata-se da materia da pagina A-6, que fala sobre "Nordestinos de SP criticam ofensas na Internet"

Essa matéria fundamentalmente, fala sobre ofensa realizadas na Internet, muitas das quais com teor racista.

E a Comunidade de nordestinos que moram em São Paulo, reage, pois uma das mensagens diz "mate um nordestino afogado", ou seja isto pode contribuir para a com a doença social dos transtornos psicosocial e iniciar uma série de crimes de maneira gratuita e doentia.

Outra mensagem que também pode desencadear, um problema social é essa "tenho raiva de quem tem preconceito".

Vale tentar informar que o Brasil é um país continental, que a diversidade encontra-se num pluralidade cultural, que necessita do respeito humano, que necessita da fraternidade como forma de convivência, a solidariedade entre todos osbrasileiros e de um trabalho, que valorize a unidade. Afinal ser brasileiro é pertencer a família do Brasil. Das pessoas que estão sob o mesmo governo, com a construção da missingenação e a mestiçagem, onde cada um compartilha de culturas do outro e isto é sinal de riqueza social.

Por isto é necessário coibir todo o tipo de violência, seja nos jornais na tv, nas revista, e até mesmo na Internet, pois discriminação, racismo, menosprezo de um ser sobre o outro, não pode existir como normalidade social e constitucional.

Na matéria, o Presidente da OAB em Pernambuco, Henrique Neves Mariano, já notificou a procuradoria sobre as ofensas, pois segundo ele uma mensagem na internet é o mesmo que uma declaração dada a televisão ou a um jornal.

Na matéria também, há Procuradora Janice Ascari da Procuradoria Geral de São Paulo, também notificou a Promotoria sobre os comentários, informando que é importante que os suspeitos entendam que não há anonimato na internet. O crime de racismo prevê entre um e três anos de prisão.

É bom que cada filho do Brasil, independente da sua formação étnica, possa compartilhar do mesmo espaço de um país, promovendo o intercâmbio cultural, a convivência pacífica a Paz e o respeito ao próximo, penso que assim podemos ter uma vida melhor e mais aprazível.



Manoel Messias Pereira
Professor de História
descendente de afros brasileiros
e nordestinos.

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