sábado, 13 de novembro de 2010

Politicos moçambicanos foram homenageados em Angola


12-11-2010



Angola 35 anos

Políticos moçambicanos homenageados pela Fundação António Agostinho Neto



Maputo (Do enviado especial) - O primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, o primeiro presidente da FRELIMO, Eduardo Mondlane e o nacionalista moçambicano Marcelino dos Santos foram homenageados pela Fundação António Agostinho Neto, em Maputo, em reconhecimento ao apoio prestado ao povo angolano.







Numa cerimónia realizada numa instância hoteleira da cidade de Maputo, durante a celebração dos 35 anos de Independência de Angola, Samora Machel e Eduardo Mondlane (estes a título póstumo) e Marcelino dos Santos foram agraciados com certificado de reconhecimento, uma réplica pequena em cristal da figura de Agostinho Neto e outras lembranças com depoimentos da família Neto e da Fundação.







Por Samora Machel recebeu o seu órfão, Samora Machel Júnior, por Eduardo Mondlane esteve presente a sua viúva, Janet Mondlane, ao passo que Marcelino dos Santos esteve presente.







Marcelino dos Santos disse que se sentia emocionado por esta maneira que Angola, através da fundação Agostinho Neto, tem de “cumprimentar amigos”.







Salientou que ao ver as imagens do 11 de Novembro de 1975, apresentadas em tela gigante, no momento, lembrou-se que teve o privilégio de estar presente naquela noite em Luanda, sabendo que a cidade estava sitiada por forças que tentavam impedir a proclamação da independência.







"Naquele momento estávamos ali em Luanda, no momento da proclamação da independência de Angola, mantivemo-nos firmes e calmos" – salientou Marcelino dos Santos, um dos poucos políticos africanos ainda vivo que privou com o Presidente Agostinho Neto.









"Recordando esse dia, recordando esse grande momento, quando a amizade veio novamente sobre nós para lembrar o Presidente Neto. Eu só posso dizer, camaradas, (…) que é por isto que continuamos este combate para fazermos das nossas pátrias, lugares cada vez mais livres, e depois da independência política, construir a independência económica”.







Para reforço da sua explanação, socorreu-se às imagens que, em resumo, projectavam momentos desde a independência à fase actual de desenvolvimento de Angola.







“Nós vimos muitas imagens desta mesma obra que se está a realizar em Angola. Por isto camaradas angolanos vocês sabem que é difícil dizer tudo o que se sente num momento como este, por isto só digo canimambo (agradecimento em língua moçambicana) para vocês" – sublinhou o politico.







Antes, Afonso Malheiro, um dos membros do Conselho de Fundadores da Fundação António Agostinho Neto, afirmou que a trajectória humana, familiar, política e literária de combatente e estadista de António Agostinho Neto foi sempre acompanhada pelo encontro com personalidades que se distinguiram pela tenaz decisão de conquista da liberdade do povo angolano e de outros povos do mundo.







"A fundação Agostinho Neto decidiu atribuir a estes nacionalistas esta distinção em reconhecimento simbólico ao apoio prestado por estas personalidades ao povo angolano e ao patrono da fundação", esclareceu Afonso Malheiro, para quem o 11 de Novembro deve ser uma data de reflexão para que os dois povos comunguem o desejo de ver as pátrias unidas e irmanadas na vontade do progresso social.







“Este foi o objectivo por que lutou Agostinho Neto, oferecendo a sua vida por este ideal que devemos continuar a ensinar a juventude, para que sigam os ensinamentos do nosso patrono, sobretudo a respeitar e amar a todos que com o seu sangue derramado nos legaram esses países”, realçou Afonso Malheiro.





































































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Manoel Messias Pereira

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