Arte sagrada
da guerra
do faturamento capitalista
das industrias
de estupros, violações e violências
Arte de fazer inferno
graças ao poder eterno
do capitalismo
industrializado
da guerra
Arte de falar leituras
quase apaixonadas
dizendo que a guerra
é coisa sagrada
desde as cruzadas
Arte de falar coisas
Como expulsão, reissureição, fruto da imagem
do da fuligem atômica
na guerra em que Deus é um ser da passagem
e a vítima é humana.
Arte da guerra
De fazer sorrisos das descrenças
na própria vida
pois a arma é feita
pra matar.
Arte da guerra
em que quem mata
também pode morrer
ou ficar para ou tetraplégico
e assim eternecer.
A arte da guerra
é pra aquecer a industria
que patrocina, quem governa pra desgovernar ou desgraçar,
e aquilo que dizem ser obras sagradas
sem importar com a boca de quem fala.
Arte da guerra
em que a Paz, se encerra
nas primeiras metralhadas
atendendo as nações capitalisadas,
e o domiínio político e econômico, pra imperar.
Manoel Messias Pereira
Poeta
São José do Rio Preto-SP
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