quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Angola reafirma apoio à causa dos cubanos detidos nos EUA




Cuba
Angola reafirma apoio à causa dos cubanos detidos nos EUA

Havana (Dos enviados especiais) – Angola está solidária e continuará a apoiar as acções em prol da libertação dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos de América, garantiu hoje, em Havana, o presidente da Assembleia Nacional, António Paulo Kassoma.



O líder parlamentar expressou este sentimento durante um encontro que manteve com os familiares dos cinco cubanos, considerados hérois em Cuba, no quadro da visita que efectua ao país caribenho.



Garantiu que os angolanos sempre se manifestaram em prol desta causa, lembrando a realização, em Setembro de 2010, da Conferência Internacional sobre os cinco cubanos, organizada pela Liga de Solidariedade e Amizade para com os Povos.



“Nós como cidadãos angolanos também viemos dizer às familias que deveremos continuar a restir, a lutar, a gritar e a manifestar-se contra esta injustiça”, referiu.



"Devemos fazer um apelo ao sentimento humano de que efectivamente estes cinco só cumpriram a sua missão de cidadãos cubanos para protecção dos seu país, tal como muitos fizeram quando se encontram em Angola", adiantou.



“Esperamos que muito brevemente os homesns reconhecem o direito deles unirem-se as suas familias e continuarem a contribuir para o crescimento desde grande país”, sublinhou.



Paulo Kassoma elogiou a coragem e resistência demonstradas pelas familias, aconselhando-as a manter a fé e esperença na vitória.



Os familiares disseram que sempre contaram com o apoio de Angola na defesa desta causa e solicitaram ao parlamento para mobilizar outras congéneres no mundo para apoiarem esta campanha.



António Guerrero, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González são cidadãos cubanos que viviam nos Estados Unidos e lá estão presos, desde Setembro de 1998, acusados de terem monitorado as acções de grupos terroristas anti-Cuba que operavam nos EUA, especialmente no estado da Flórida.



António Guerreiro foi condenado a cumprir prisão perpétua e mais 10 anos em regime fechado, pena posteriormente revista para 21 anos, Fernando González a 19 anos de prisão, sanção reduzida para 17 anos e nove meses.



Gerardo Hernández foi condenado a prisão perpétua, tal como Ramón Labanino, pena revista para 30 anos, e René Gonzalez foi condenado a 15 anos de prisão, ja cumprida, mais obrigado a permancer no EUA por mais três anos, o que na óptica dos familiares é ainda mais perigoso.



O Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas declarou sua detenção como arbitrária, e uma comissão de três juízes encarregada de examinar o caso pela Corte de Apelações de Atlanta decidiu, por unanimidade, declarar o julgamento como não válido e indicar a revogação das sentenças ditadas em Miami.



Posteriormente, a pleno da Corte – em votação dividida – revogou essa decisão.



Os cinco permaneceram isolados em prisões de segurança máxima. Dois deles foram privados do direito de receber visitas de suas esposas.



Paulo Kassoma cumpre hoje o seu sexto dia de visita a Cuba, tendo, para além desta reunião, mantido um encontro de cortesia com o Ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodriguez, podendo acontecer o mesmo no periíodo da tarde, noite Angola, com a ministra da Educação, Elsa Velasquez.
















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Manoel Messias Pereira

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