domingo, 11 de dezembro de 2011

esquecida, como mulher

Eu terio te odiado
Se tivesse lido
seus olhos
e soubesse meu destino,
mas enfim segui uma norma
te conheci, namorei,casei,
pensei numa família,
fiz minha arte em tinta fresca,
. . .e agora. . .
após minusiosa análise
vejo me como personagem
de um folhetim qualquer
posta-me as cestas
esquecida, como mulher.




Manoel Messias Pereira

poeta, cronista

São José do Rio Preto-SP

Um comentário:

  1. Acho que a grande maioria das mulheres se identificam com esse perfil que você traçou. Ler esse poema, para mim, é como estar me olhando por dentro. Adorei! Abraços.

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