quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tipos de vacinas e o calendário do bebê à terceira Idade



Do bebê à terceira idade, saiba os tipos de vacinas e o calendário
MINISTéRIO DA SAúDE

A vacina é a principal forma de combater as doenças imunopreveníveis e infecto-contagiosas. Para proteger a população dessas doenças, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disponibiliza um elenco de vacinas desde o nascimento até a terceira idade, em quatro calendários (da criança; do idoso; do adolescente e adulto; e dos povos indígenas), 13 vacinas diferentes, consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.

Além da rotina (calendários), a população também é vacinada nas campanhas nacionais, que acontecem no país desde 1980. Em 2011 foram realizadas três campanhas: contra influenza, contra poliomielitee de seguimento contra o sarampo, com a imunização de quase 60 milhões de pessoas, entre crianças, adultos e idosos.

Resultados

Nos últimos anos, as coberturas das campanhas de vacinação têm apresentado bons resultados. Contra a poliomielite, por exemplo, na última década, vem sendo alcançada uma cobertura acima de 95%. No Brasil, não há registro de paralisia infantil há 22 anos e de circulação do vírus autóctone do sarampo há 10 anos, havendo apenas registros de casos importados. No caso do sarampo, somente neste ano (2011), 98% das crianças entre um e menos de sete anos de idade foram vacinadas.As ações de vacinação também contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da varíola no país.

Outros dados que comprovam a adesão da população às ações de imunização são as informações sobre a vacinação, em que o Brasil alcança altas coberturas vacinais (poliomielite 97,8%, tríplice viral – sarampo, rubéola e caxumba 99,8%, hepatite B 95,6% e tetravalente – difteria, coqueluche, tétano, Hib 97,8%). Em 2010, foram vacinadas mais de 88 milhões de pessoas contra influenza A (H1N1) e, em 2011, 16,8 milhões de crianças de um a seis anos de idade. Ainda neste ano, foram introduzidas duas vacinas no calendário da criança: vacina anti-antipneumocócica 10 valente e a meningite C conjugada.

Dados preliminares já apontam que houve uma redução significativa do número de internações por pneumonia nos hospitais do SUS. Em 2011, além dos idosos, também foram incluídos na população alvo da campanha de vacinação contra influenza a população indígena, as gestantes e os trabalhadores de saúde.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, "todo o investimento destinado pelo Ministério da Saúde ao Programa Nacional de Imunizações é amplamente recompensado pela redução do número de casos e de mortes associadas a essas doenças". Em sua opinião, a vacina é um promotor da igualdade: “Toda a população brasileira incluída nos grupos alvos de vacinação, independentemente da sua situação econômica ou local de residência, podem ser vacinados nas 34 mil salas de vacina em todo o país. Todo e qualquer cidadão brasileiro tem acesso à vacina, seja ele morador do Acre ou do Rio Grande do Sul, seja rico ou pobre”, ressalta o Secretário.

O calendário de vacinação do Ministério da Saúde tem como objetivo erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território nacional. Visando a manutenção da sustentabilidade do PNI e garantindo o abastecimento regular de todos os imunobiológicos disponibilizados nos calendários de vacinação do país, o Ministério da Saúde tem apoiado oComplexo Econômico e Industrial da Saúde, estimulando o desenvolvimento tecnológico, a inovação e a produção nacional, diminuindo a dependência do mercado externo e alavancando a competitividade da indústria, de acordo com as prioridades estabelecidas.

Crie

Os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) foram criados em 1993 e, hoje, estão presentes em todos os estados brasileiros. Os Crie têm o objetivo de facilitar o acesso dos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, e de outras condições especiais de morbidade, aos imunobiológicos especiais para prevenção das doenças relacionadas nos calendários de vacinação do Ministério da Saúde.

Para obter os imunobiológicos do Crie, o paciente deve ser atendido por médico na rede pública ou na rede particular de saúde. O médico deve elaborar um pequeno relatório com o diagnóstico da doença e histórico da patologia. Assim, o paciente poderá se dirigir a uma unidade do Crie mais próxima para tomar as vacinas.


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Manoel Messias Pereira

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