sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Festival de Sundance - Cinema


Filme brasileiro - Tropa de Elite está em Sundance


Nova edição do Festival de Sundance celebra vitalidade dos independentes
21/01/2011
Fonte: YAHOO Notícias

LOS ANGELES (AFP) -
A 27ª edição do Festival de Cinema de Sundance começou nesta quinta-feira em Park City (Utah, oeste dos EUA) com quase 120 filmes na programação, entre eles o brasileiro "Tropa de Elite 2". O filme de José Padilha, recorde de público no Brasil, será apresentado fora da competição em um Festival no qual os organizadores se propõem a mostrar que, apesar da crise econômica, a vitalidade do cinema independente permanece perante a força de Hollywood. Na mostra competitiva, destacam-se o filme colombiano "Todos tus muertos", o mexicano "Asalto al cine" e o cubano "Boleto al Paraíso".

Robert Redford, de 74 anos, participou da tradicional coletiva de imprensa que marca o início do maior e mais popular festival de cinema independente dos Estados Unidos, que ocorre até 30 de janeiro na estação de inverno Park City, a mais ou menos uma hora de Salt Lake City. "Manter um espírito modesto para este festival é fundamental. Podemos nos tornar maiores, ter mais sucesso, mas conservar esta ideia de modéstia é parte de nós", disse o ator e fundador, a mais de 25 anos, deste festival. Redford rejeitou a ideia de que o festial tenha se convertido em um evento comercial - uma crítica recorrente nos últimos anos, quando Sundance tornou-se o terreno favorito dos estúdios de Hollywood para caçar novos talentos. "Nós fazemos este festival da mesma maneira como o fizemos há 25 anos. Não mudou nada na maneira de realizar o programa", garantiu. "Não incluímos na programação um filme por razões comerciais, e sim para descobrir novas ideias, e uma linguagem mais independente. Nossa tarefa é de propor, não necessariamente de decidir, isso já é assunto do público", concluiu. O Festival, convetido com o passar dos anos na "Meca" do cinema independente nos Estados Unidos, foi fundado por Redford para contrabalançar o poder comercial dos estúdios de Hollywood. A ironia da história é que agora é o maior e mais prestigiado festival de cinema dos Estados Unidos. "O número de filmes que apresentam sua candidatura no festival continua sendo muito alto: ultrapassamos os 10 mil pela primeira vez neste ano", declarou à AFP John Cooper, diretor-geral do festival. "É uma notícia muito boa para a vitalidade do cinema independente", acrescentou. O Festival apresenta neste ano 118 longa-metragens, entre eles 40 estreias de filmes (26 em concorrência) e 95 "première" mundiais, provenientes de 29 países. "Durante a programação desta edição, fomos mais longe, reforçamos fortemente nossas relações internacionais e melhoramos a qualidade dos filmes estrangeiros selecionados", afirma John Cooper.

A imensa maioria dos filmes apresentados em Sundance - cuja feira de venda de filmes é uma das mais importantes do mundo - chega sem distribuidor e Cooper garante que "os compradores estão muito impacientes por descobrir alguns filmes e espera-se um mercado muito ativo". Um dos filmes hispânicos que estarão na competição são "Todos Tus Muertos", obra colombiana dirigida e co-escrita por Carlos Moreno, que fala da história de Salvador, um camponês humilde cuja tranquilidade é perturbada quando descobre que há vários cadáveres em suas plantações de milho. O mexicano "Asalto Al Cine", obra-prima de Iría Gómez Concheiro, compete na Seção Ficção Internacional com sua trama centrada em um grupo de jovens das colônias Guerrero e Iztapalapa que pensam que um roubo resolverá seus problemas. O último filme do cubano Gerardo Chijona, "Boleto al Paraiso", baseado no livro "Confesiones a un médico", também compete com sua história sobre os fatos lamentáveis de 1993, quando jovens entre 17 e 20 anos injetaram sangue contaminado com Aids em si mesmos. Neste ano, Sundance deverá honrar mais uma vez sua reputação de vitrine dos melhores documentários do mundo, mas também do gênero do terror, dos filmes de orçamentos muito baixos e daqueles que abordam a guerra, tema recorrente no Festival.







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Manoel Messias Pereira

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