segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Reflexão

Manoel Messias Pereira

Hoje quando observamos os problemas lá no Egito, e descobrimos que o povo está nas ruas, e pedindo para que o governante deixe o cargo.

É preciso refletir, não apenas neste caso, mas em várias outras manifestações pelo mundo e descobrir, que todos estes países, tem um sistema político e econômico, que privilegia o capital. E deixa o povo a mercê do vazio contemporâneo.

Este sistema que chamamos de capitalismo é o responsável pela desigualdade, é o responsável pela exploração de um ser humano, sobre o outro, é o responsável pela organização da violência no mundo, pela islusão da competição, pelo processo de discriminação, pelo racismo, pela exclusão, pela má distribuição de recursos no mundo, pela disputas dos recursos naturais, enfim é a matriz dos conflitos.

Quando o povo vai as ruas já chegou num limite. E se continuarmos com este sistema é o caos é a barbárie. E antes que isto ocorra temos a luta pelo poder popular. Mas se não houver a construção deste poder com orientações das massas e uma visão estratégica, de como proceder, podemos ter um fator desencadeante de um rio de sangue e um tratamento ilógico do ponto de vista racional.Daí a importância da organização do povo, na luta pela transformação social.

E independente de quem disse isto ou aquilo. O sistema capitalista é a matriz dos conflitos. Entendendo isto, e sabendo que desta matriz tem o desenrolar de ações em que todos os males foram criados, é momento de romper com o capital. E a saída é a revolução socialista.



Manoel Messias Pereira
professor de História

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