Do céu no chão do ser da noite azul
Eu canto essa canção de tanta luz
Esses gravetos da alma e da ternura
Descanso enquanto penso além na esquina
Abrindo a flor no mar da primavera
E esqueço até que existo e que não erro
-Fantasma na paisagem vespertina
Distingo a claridade pela vida
E não quero antes da hora interrompida
Ficar com a face eternamente nua
Verão ou noite azul o teu semblante
Me fez assim vencido navegante
Caminhando entre as sombras pela rua.
Adelmo José de Oliveira
poeta, advogado e ex-deputado (MDB)perseguido e torturado.
Itabuna-BA
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