Domingo sem ninguém. . . De sentinela
apenas o jornal. . . (e o cafezinho).
(Muitas vezes é bom estar sozinho
remexendo o Silêncio tagarela).
No meu bloco, três rimas advinho
querendo desfilar na passarela
a inspiração, de pé, lá da janela,
se põe a espargir versos no caminho.
O meu lápis batuta de maestro -
decifra as partituras que eu orquestro,
com muito orgulho de reger o show.
. . . E a dona Solidão também se achega
com seu porte senil de estátua grega
e me avisa: O soneto começou!
Miguel Russousky
médico e poeta
Academia Sul-Brasileira de Letras
Santa Catarina.
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