domingo, 13 de novembro de 2011

Palestinos continuam a campanha pelo reconhecimento de um Estado na ONU




Autoridades prometeram continuar a campanha pelo reconhecimento de uma Estado Palestino na ONU

Jerusalém. Sem ter o número mínimo de votos para conquistar pelo menos uma vitória simbólica e obrigar os EUA a usar o poder de veto, a Autoridade Palestina admitiu ontem que não conseguirá aprovar a resolução no Conselho de Segurança para tornar-se membro pleno da ONU. O governo de Ramallah, no entanto, prometeu não desistir da aspiração de obter o status de Estado nas Nações Unidas.

O anúncio do emissário palestino em Nova York foi feito após o embaixador de Portugal na ONU e presidente rotativo do Conselho de Segurança, José Filipe Cabral, afirmar que a Comissão de Admissão das Nações Unidas não havia chegado a um consenso sobre a inclusão da Palestina. Cabe à comissão, integrada pelos 15 membros do conselho, recomendar ou não a adesão de novos membros.

Segundo Riyad Mansour, embaixador palestino na ONU, os próximos passos de Ramallah serão determinados "logo depois que o nosso governo e outras autoridades árabes analisarem o relatório". Segundo o regimento do Conselho, a Palestina pode apresentar uma resolução para ser votada quando quiser.

"Sabemos que temos forte apoio no CS e dois terços na Assembleia-Geral. Infelizmente, segundo relatório da comissão de admissão, um poderoso país disse que, mesmo se tivermos 14 votos, usaria seu poder de veto", afirmou o diplomata, referindo-se aos EUA.

"Inicialmente, havia a expectativa de que poderíamos reverter a oposição desse país poderoso (EUA)", acrescentou o representante palestino, citando mais de uma vez o aniversário de sete anos da morte de Yasser Arafat, líder histórico da causa palestina.

"Avaliamos que, com os esforços diplomáticos e o sucesso na Unesco, poderíamos ser admitidos. Mas essa não é a realidade. Por isso, seguiremos trabalhando até que as condições sejam favoráveis para a Palestina ser admitida como membro", disse.

Segundo o representante palestino a porta do reconhecimento como Estado na ONU foi aberta com a aprovação na Unesco. Mas merecemos ser um membro pleno e, para isso, precisamos ter sucesso no Conselho de Segurança. Manteremos nossa candidatura. Muitos países fracassaram em um primeiro momento, até mesmo Israel".

Bloqueio

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, não quis comentar a decisão palestina, insistindo que "os EUA já expressaram sua posição uma série vezes".


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Manoel Messias Pereira

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