Chefe da diplomacia angolana aguardado em Brasília
Braília - O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoty, é aguardado hoje em Brasília,onde vai iniciar uma visita oficial a convite do seu homólogo brasileiro António de Aguiar Patriota.
A visita do ministro Angolano resulta da agenda estabelecida em Luanda, ao mais alto nível, aquando da deslocação a Angola da Presidente Dilma Rousseff.
À chegada a capital do distrito federal, o ministro Chicoty será recebido pelo embaixador de Angola, Nelson Cosme, pelo decano dos embaixadores do Grupo Africano, o embaixador do Zimbabwe, Thomas Bvuma, bem como pelo embaixador de Moçambique Isaac Murade, como vice-presidente do Grupo de embaixadores da CPLP.
As conversações oficiais da visita do ministro Georges Chicoty ao Brasil iniciam segunda-feira no Palácio do Itamaraty. O programa estende-se até terça-feira, altura em que será divulgado um comunicado final.
Angola e o Brasil desenvolvem uma cooperação bilateral que se estende ao plano politico, económico e técnico-cientifico e cultural, fundada num Acordo Geral de Cooperação assinado em Luanda em Julho de 1980.
Este instrumento jurídico ficou reforçado em Junho de 2010 quando o Presidente José Eduardo dos Santos assinou com o então Presidente Luís Inácio Lula da Silva uma Parceria Estratégica, que prevê o reforço da cooperação económica e financeira e a concertação política ao mais alto nível.
Na visita efectuada a Angola pela Presidente Dilma Rousseff, de 19 e 20 de Outubro, o Chefe de Estado Angolano, José Eduardo dos Santos, fez saber que" conta com o concurso da cooperação brasileira para desenvolver os sectores da agro-indústria, dos materiais de construção, da energia, indústria estruturante e pesada, além do ensino na área da saúde".
Em Novembro esteve em Angola, o ministro Brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que anunciou em Luanda o início das negociações para a concessão da quinta linha de crédito do Brasil a Angola.
Angola é o terceiro parceiro comercial do Brasil em África, tendo beneficiado até agora de perto de cinco biliões de dólares do Brasil.
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