sábado, 1 de outubro de 2011

Solo de Clarineta

As pétalas da flor-seca, a sempre viva,
do que mais gosto em flor.
Do seu grego existir de boniteza,
sua certa alegria.
É preciso ter morrido uma vez e desjado
o que sobre as lápides está escrito
de repouso e descanso, pra amar seu duro odor
de retrato longínquo, seu humano conter-se.
As severas.



Adélia Prado
poetisa

Livro Bagagem
Divinópolis - MG

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Manoel Messias Pereira

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