sábado, 12 de novembro de 2011

Choques de gerações


Meninos, meninas, compartilham a mesma alma.
Colinhos, carinhos, beijinhos, amizades e paixões,
Aos olhos dos adultos, adulterados
isto é crime, estrondoso atentado violento ao pudor
tão perigoso, quanto o onze de setembro para os Estados Unidos,
Já aos olhos adolescentes, há um jogo de normas
baseados em sentimentos, nas agonias do viver,
em plena liberdade de existir
diante dos olhares de reprovações
que insiste em estabelecer, grades
em cada frase, em cada abraço,
em cada gesto, em cada abraço,
em cada beijo.
Deliberadamente, parece que há um jogo
em que há dois campos, pra disputar
ninguém ganha, ninguém ganha
o choque de geração continua,
enquanto que o jogo é da vida
e da sobrevivença humana.
Há pastores retrógrados
procurando atuar na singularidade
esquecendo que o mundo e da pluralidade,
é das cores, é dos ritmos,
é da realidade concreta,
que mistura ternura abstrata
da nossa existência mitológica.
Somo sêres bons, e pensamos bem,
mas vivemos como bôbos
em pleno porto imaginável, sem saber quem chega e quem sai.
Estamos abertos as ilusões,
podemos viver de amor, mas podemos morrer de paixões,
sem acolhimento dos vivos, e talvez esquecidos para a eternidades.





Manoel Messias Pereira
poeta e cronista
São José do Rio Preto-SP.

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