Lucas Ngonda realça importância da divulgação do processo histórico
Luanda - O presidente da FNLA, Lucas Benghy Ngonda, realçou na última sexta-feira, em Luanda, a importância da divulgação às novas gerações do processo histórico nacional que levou à independência do país.
O político fez este pronunciamento quando discursava no acto comemorativo ao 52º aniversário da expansão da Luta Armada de Libertação Nacional que se assinala hoje, 15 de Março, data consagrada ao início de acções armadas contra as tropas coloniais pela então União dos Povos de Angola (UPA), antecessora da FNLA.
Lucas Benghy Ngonda salientou que os aspectos que levaram a que as datas como o 4 de Janeiro, 4 de Fevereiro e o 15 de Março de 1961 se tornassem referências nacionais devem ser lembradas para que não se apaguem da memória colectiva do povo angolano.
Segundo o líder da FNLA, os nacionalistas consentiram incomensuráveis sacrifícios para garantirem a libertação de Angola do jugo colonial português.
“O 15 de Março de 1961 permitiu aos nacionalistas angolanos travar durante 14 anos uma luta determinada e vitoriosa contra o hediondo regime fascista colonial de Salazar e Caetano”, sublinhou.
O político lembrou ainda que foi graças a essa luta heróica que os nacionalistas angolanos arrancaram, em 15 de Janeiro de 1975, em Alvor, Portugal, a independência e soberania nacionais.
Referiu que o dever patriótico de contribuir para que a Nação se consolide passa também pela compreensão da importância histórica de cada uma destas datas.
Para Lucas Benghy Ngonda, o 15 de Março de 1961 é a data mais marcante do processo de libertação nacional.
“O 15 de Março foi feito com dois objectivos fundamentais que são Liberdade e Terra. Não foi uma acção selvática, como muitos apologistas do colonialismo e neocolonialismo fazem crer, tendo sido uma resposta perante tantos séculos de abusos e de sofrimentos incomensuráveis”, defendeu.
O político acrescentou que foi o início de uma luta ininterrupta que durou 14 anos e que, evidentemente, culminou com a assinatura a 15 de Janeiro de 1975 do Acordo de Alvor entre o governo português a e os três movimentos de libertação, FNLA, MPLA e a UNITA.
Os militantes da FNLA marcham ao longo do Cine São João, em Luanda, em homenagem aos antigos combatentes pela liberdade da Pátria. Os militantes entoaram várias canções e exibiram peças teatrais sobre o 15 de Março de 1961.
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