Um dia que pode ser como um outro qualquer. Se morarmos numa cidade em que as autoridades esquecer das belezas arquitetônicas, das praças dos jardins, das lojas, das flores que enfeitam a casa, a rua, das belezas femininas que desfilam, como que todos os dias fossem carnaval, pela cidade e da ternura de uma mãe que dá o peito a um filho, de um sonho em que o céu azul as vezes, deixa a chuva calma refrescar o calor.
Em tudo isto há poesia, que nasce das palavras feitas de prosa, como um tronco de uma árvore, que abriga a vida e faz florescer todo o ano a primavera. A poesia é as flores das raizes das prosas.
Mas este dia será valorizado, quando os nossos políticos tiverem competência e estabelecer um programa de cultura em que priveligiarão a poesia, como um patrimônio público. Porque a política além de ser ciência que tem objeto de estudos, objetivos, planos projetos a serem cumpridos e respeito pelos munícipeis também é arte e exige de qualquer legislador e qualquer administrador público um mínimo de sensibilidade, de respeito humano, de ternura pelo seu município e entende se há poesias é porque há pessoas, há belezas, a sentimentos, a canções, a rumores, a humor, a tristezas e desamores, perdidos e encontrados. E essa leitura tem de ser feita com o cérebro do legislador e do administrador, que pode encantar o seu próximo, ou seja os munícipes, pelo respeito a tudo isto.
E se há poesias, há um ritual de cuidados com as ruas, com as avenidas, sem maquiagens, com os canteiros de flores, com o olhar de amor. Ou seja a um trabalho pra fazer as pessoas serem mais felizes, mais respeitadas na sua individualidade, no seu bairro, na sua casa. E não fica cortando água, intimidando os munícipes com documentos de outros porque atrasaram os seus pagamentos. Atrasam porque o salário que se paga é de desgraça, e os governantes são uns bolhas, que não tem sensibilidade coisa alguma, que não usa da ciência política pra governar mas pra intimidar opovo e reprimir em todas as suas expressões, sejas aumentando impostos, sejam cobrando exorbitancias outras, e estabelecendo a miséria como salário. É assim mesmo os cientistas sociais foram invetados pra controlar o povo, pra não reivindicar uma vida saudavel, pra não reivindicar um respirar de felicidade. E por isto mesmo torço pra que todos descontrole.m-se. Poiscomo diriam os religiosos krisnarmutianos, se não estraçalharmos as sementes não teremos uma nova planta.
Os senhores já sabem que realmente não há nenhum trabalho de sensibilidade poética oferecida ao povo. Eu enquanto membro da Arpe sempre pensei em organizar a noite de declamações no dia da poesia. Mas este ano resolvi calar-me. Pois em silêncio fico apenas na observação reflexiva. Se eu morresse hoje.Quem estaria trabalhando pra um insentivo aos pequenos e nobres poetas. São eles que instrumentalizam versos, para a vida e a felicidade geral da população e nunca foram lembrados por nenhuma autoridade, que pensa mesmo é em como se dar bem financeiramente, de que se dane o povo.
Não posso fazer um simples artigos,sem lembrar de alguns poetas, como quem espero, deixar a data passar e depois protestar. Quero dizer olá, Giovinazzo, quanta saudade, de seus versos, e do José Afonso Imbá que tem estado doente, do Walter Merlotto, o maior poeta da atualidade de São José do Rio Preto-SP, do Edberto Minto, com as suas poesias de processo, o Jair do Bonfin que já sentamos e lemos muitos poemas juntos, o Benedito Vilalva, um poeta classico de primeira linha, o Marco Aurelio Breseghello, professor de italiano e poeta de uma criatividade imensa, o Antenor Antonio Gonçalves que proferiu uma palestra que até hoje é lembrada na Associação, que é uma casa pequena mas que agigantou-se no coração com a presença do filósofo Antenor, da Solimar, que é uma menina de poesias refinadas, a professora Nidia Vacare,o poeta Vicente Amendola Netto, Jayme Signhorini, O Ponté, a Ana Célia de Oliveira, a Julia Souza, a Maria Antonia de Oliveira, Zequi Elias, Clovis Silva, o Zeca Menezello, sempre que lembro dele penso no pão, que devemos repartir com o próximo, num solidarismo da solidariedade, e lembro que podemos pensar muito mais no socialismo além deste louco capitalismo. E no capitalismo também falam de pão mas combinando com o circo. Quando o pão representa o fator de matar a fome de nossa miseria seja ela de corpo e de espírito.
Tenho a plena consciência que muitas pessoas pensam diferentes, mas discordamos nas idéias, mas somos amigos das palavras entre os quais Luiz Henrique Fernandes Prado o Coca, Mas não podemos esquecer de falar de outras pessoas como o Joventino Cardoso, o Sidnei Olivio, Ricardo Pires de Albuquerque. Mas toda a poesia ganha vida na voz sagrada de Nimpha, e de Sr. Aquino os melhores interpretes de poesias que a cidade já teve. A todos os outros poetas que deixo de citar mas cumprimento, com respeito pela alegria de saber que a palavra é um dom divino, que os senhores estão usando pra exprimir arte.
Quanto os resmungo serve pra reflexão. Senão esse instrumento não chamaria a Tela da Reflexão. Quero estender os cumprimentos a Literatura da Periferia do grupo da qual faço parte com o Marcio Nascimento, comunidade de literatura da feira preta, e do Grupo Quilombhoje-Literatura. Além dos poetas de Cordeis, Franck, Cícero, Maria Cidha, entreo outros a vida é assim uma poesia eterna o poeta nunca morre, ele apenas num dia desencanta. Salve 14 de março, salve o Dia Nacional da Poesia.
Manoel Messias Pereira
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