domingo, 21 de março de 2010

Os pequeninos


No ventre d"alma
surgem as crianças
com gritos esgarnidos
de gatos em manhãs
e choram ternuras
até o gosto amargo
da fome e aventura
e na condição dos seus direitos
no estabelcimento da loucura
é preciso refletir demoradamente
e atrair jovens politicamente.
Ter um olhar poético
dos guardas noturnos
que dispertam-se
com o próprio apito,
no ventre d"alma.
Há tempos , humanos
que nascem
para o abate
para serem caçados
e há papos
de governantes,
que criam calçadas
como casas
ao relento
e estabelecem ruas
desgraças doenças
e pintam como determinantes
salvadores da Pátria
do nada
do vazio constante
o voto.
Manoel Messias Pereira
poeta

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