Este livro escrito por tres pesquisadores, Francisco Vidal Luna, Iraci Del Nero da Costa, e Herben Klein, organizado pela imprensa Oficial/Edusp, vem derrubar alguns mitos .
As pesquisas analisaram o período a tardia ascensão do escravismo ligado a produção açucareira na região central e outras atividades,como a produção de gêneros , artesanato e serviços urbanos. E essas informações foram analisadas pela professora Maria Helena Pereira Toledo Machado, que é livre docente do Departamento de História da USP.
Fala ela que o trabalho ganha interesse quando, coloca-se a prova certas verdades, tacitamente aceitas por uma historiografia carente de pesquisas documentais, mas revela que a crença da prevalença da grande propriedade e o regime de plantation (monocultura em latifundio com o uso de mão de obra escrava. Confronta-se com a comprovação de que este mito é fantasioso, pois as pesquisas indicam que no Brasil e nestas regiões específicas, a propriedade caracterizou-se pela pequena posse, em todas as épocas. Tais estudos revelaram tambem que a mão de obra escrava estava disseminada por diversas atividades econômicas.
Da produção à exportação contaminou toda a economia, não só agricultura, mas o artesanato, e os serviços urbanos. O livro também revela que o plantel típico destas regiões é o de pequenos numeros de escravos - considera-se um grande senhor quem possuia a partir de 20cativos a seu serviços. Os proprietários de pequenas posses tendo apenas um ou dois escravos eram, no entanto a maioria dos proprietários, quando considerado o conjunto de proprietários da época, apenas 30% dos escravos existentes.
Outro mito é a questão da ausência do casamento entre escravos e da inexistência da familia cativa, há neste livro inumeros artigos que subsidiam o entendimento da época. Segundo a professora existem dados com graficos, tabelas, mas recomenda o livro dizendo ser ele agradavel de ler.
Manoel Messias Pereira
dados a partir da recomendação da Professora maria Helena Pereira Toledo Machado.
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