domingo, 26 de setembro de 2010

A noite

Há um homem na noite
mas para a noite um homem
não é nada.

Na noite, um homem tem apenas
seus fantasmas, sua poesia,
sua pequena morte de madrugada,
seus olhos velados pelo céu sem luar.

Na imensidão escura, o homem se
embriaga de mistérios, caminha em
desatino, errático, tanto lobo
quanto menino.

Há um homem na noite,
mas ha, também
Uma noite neste homem.






Carlos Moraes
São Paulo-Capital




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Manoel Messias Pereira

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