quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PERENIDADE

Quando o rei morreu
Pensei que por ali pararia a escravidão
Secaria a servidão, a vida tomasse forma.
Antes era tão formal!
Quando o rei morreu
Eu sabia das lições, das coisas....
Das prescrições
E que o príncipe era eu.
Pensei até em me mudar,
Pra não ouvir mais falar.
Quando orei morreu...
Não sabia até então,
Quando o rei morreu
Que eu não sabia de nada
Que nunca fui nem real
Que rei nasce, mas não morre....
Até a morte é do rei!







Lepe Correia
Poeta
psicólogo, jornalista, mestre em filosofia e professor
Omó Òrisá, Ogã

Recife-PE

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Manoel Messias Pereira

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