Acontece nos dias 11 e 12 de setembro em Luanda-Angola, o III Encontro Africano de solidariedade com Cuba, com a presença de vários políticos, deputados, governantes e altas personalidade do mundo africano.
Já encontra-se em Luanda as delegações de Cuba, Etiópia, Moçambique, República Democrática de Congo, Congo Brasaville, Ilhas Seychelles, Tanzania, Kênia,Mali, Guiné Bissau, Namíbia e Africa do Sul.
O Primeiro encontro deste nível foi realizado na Africa do Sul, o segundo em Gana e o terceiro agora em Angola. Foi chamado pelo lider San Nujoma da Namíbia de Reunião dos combatentes da Liberdade.
San Nujoma
ex-presidente da Namíbia
Chegou nesta sexta-feira em Luanda e deu uma entrevista no aeroporto. Pois o referido encontro visa mostrar a solidariedade africana a Cuba, diante do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos da América a mais de 40 anos, a questão da libertação dos cinco jovens presos naquele país injustamente a cerca de 12 anos, assim como a manifestação de apoio para todos os cubanos.
San Nujoma afirmou que essa é uma conferência histórica dos combatentes da liberdade e servirá para manifestar a solidariedade para com os antigos combatentes de Cuba que justamente com os militares das antigas Faplas e da Plan (braço armado da Swapo) lutaram para que o regime do Apartheid terminasse e a Namíbia alcasse a Independência.
Agradeceu aos combatentes da Plan e assim como manifestou a gratidão aos presidentes angolanos Agostinho Netto, e José Eduardo dos Santos, pelos sacrifícios consentidos para a conquista da liberdade e da independência da Namíbia.
Condenou os Estados Unidos da América, pela política de opressao a certos povos e deu exemplo o Iraque, oAfeganistão e outros.
Foi recebido por várias autoridades entre elas o embaixador de Cuba em Angola Pedro Ross, que entregou-o o livro escrito por Fidel Castro, intitulado "Todos os caminhos da Serra Maestra"La Vitoria Estratégica.
Tela da Reflexão
O caminho da solidariedade internacional entre os povos é o primeiro gesto de nobreza de uma Nação, que se diz rica, num contexto de aproximação humana, ou seja humanitária, consciente do seu papel de Justiça e Paz para todos, entendendo que a liberdade entre os povos é um requisito básico para a garantia da Lei da Declaração dos Direitos Humanos.O embargo imposto pelos Estados Unidos da América representa uma negação deste direito internacional.Uma desumanidade . Uma violência à um País, é uma violência contra vidas humana, e contra a Paz que precisamos estruturar no Planeta.
Manoel Messias Pereira
professor de história
poeta.
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