O Brasil, nasceu de um sonho, foi construído de uma ternura, a sua capital tem os traços da própria natureza
Nossa Semana de 1922 foi feita em São Paulo, mas não recordo de ter por aqui, uma Idade Média antes, como aconteceu lá na Europa, como o Império Bizantino, o Códiog Justiniano, a expansão do Império, a organização social, econômica, as letras as artes, a Organização social Feudal e o nascimento da Universidade.
Lá na Europa, o período Moderno teve, a busca dos valores grêco-romano, as grandes invenções, o aparecimento da pólvora , a bússula, o papel da imprensa escrita, as caravelas e os descobrimentos pelos mundo. Assim como as grandes navegações de Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda.
Lá surgiram homens, como Leonardo D'Vinci, Ticiano, Gil Vicente, Luiz Vaz de Camões, Tomás Campanella,Miguel Cervantes, François Rabelais entre outros.Ou seja é um modernismo de três séculos.
Em 1922 fizemos uma Semana moderna, que é referência até hoje, porém nossa semana teve três dias,
como a fruta que amadurece rapidamente, é o período nosso Moderno , que nasceu no processo da contemporeneidade, quando a Europa acreditava-se na Guerra Imperialista, frutos das crises do Sistema Capitalismo.
Fizeram lá a Primeira Guerra, arquitetaram, o nazismo, o fascismo, o franquismo, o salazarismo, enquanto que na América do Norte arquitetaram o marcartismo, que perseguiram, judeus, comunistas, homossexuais, ou seja mostrou-se um país muito atrasado em relação aos dias atuais.Mas no Brasil também um grupo armou o Integralismo.
O Brasil é como fruta que amadurece rapidamente, um território invadido pelo mundo. Mas o local onde a utopia existe. A ternura está nos ventos, as alegrias nas noites de sambas regadas as cervejas.
Somos pessoas, que queremos ainda arquitetar uma revolução socialista, somos todos jovens, com um olhar de Oscar Niemeyer, que construiu o com o Sambódromo. Vivemos e convivemos com o Apartheid Social, com uma vertende forte racial, mas socialmente negada .
Já tivemos presidentes que suicidou-se no mes de agosto, e diz que sairia da vida pra entrar na história, outro que diante da delicadeza das questões ocultas renunciou a presidência da República, neste mesmo mês. Passamos por uma ditadura, que torturou, matou, desapareceu com muita gente por apenas pensar diferente, do sistema capitalista, e por isto hoje todos tem os olhos voltados para a Comissão da Verdade. Que precisa ser transparente. Do contrária será opaca, oculta.E não interessa, pois aí, o desrespeito é a lógica.
É vamos arquitetar, a vida, tão bela quanto Brasília.
Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP
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