O amor que não sabe morrer
persiste no olhar do cão
abandonado que
ao menor gesto,
abana o rabo
na espera do afago.
Está no vaso de planta
esquecido no sobrado
sem morador
O amor que não sabe morrer
não pretende tocar o céu
Quer ficar aqui mesmo -
pedestre, incauto e reles.
Não ouve a ladainha dos mortos,
Nem quer a extrema-unção
Donizete Galvão
poeta
Borda da Mata - MG - hoje radicado em São Paulo
Villa Lobos
persiste no olhar do cão
abandonado que
ao menor gesto,
abana o rabo
na espera do afago.
Está no vaso de planta
esquecido no sobrado
sem morador
O amor que não sabe morrer
não pretende tocar o céu
Quer ficar aqui mesmo -
pedestre, incauto e reles.
Não ouve a ladainha dos mortos,
Nem quer a extrema-unção
Donizete Galvão
poeta
Borda da Mata - MG - hoje radicado em São Paulo
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