terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Comunistas Chilenos voltam ao Parlamento


Depois do Golpe que derrubou o Presidente Salvador Alende, passaram-se 35 anos, mas os comunistas voltaram ao parlamento no Chile. E tem como prioridade lutar contra a lei da exclusão.
Os deputados eleitos, Guilherme Teiller, presidente do PCC, Lutaro Carmona e Hugo Gutierrez assumem hoje os cargos de deputados para qual foram eleitos. Mas o tempo não é de celebração mas de luta, e para isto basta visualizar que existe uma Lei da exclusão, e que o Tribunal Regional Eleitoral já no m~es passado queria a suspensão do registro dos comunistas. E o serviço eleitoral diz que pretende em abril tornar os comunistas ilegais, embora já tenham eleitos tres deputados.
Herança fascistas
A lei da exclusão é uma herança da ditadura de Augusto Pinochet. Todos os partidos que não obtem os 5% dos votos ficam automaticamente fora do circulo legal. Essa mesma ilegalidade que já pegou partidos como o Humanista, Força Pais, esquerda Cristã, Chile Primeiro e Movimento Amplo Social. A legislação prevê recursos. Mas o prestigio dos comunista no País e fora é algo que abala a burguesia, que já através de meios oficiais e não oficiais tem provocado o Partido que não responde.
Normas Leninistas
Os deputados eleitos embora tenham o direito ao salário os tres vão entregar o dinheiro ao Partido que deverá decidir a remuenração. Diferentemente dos deputados e partidos burgueses ou não comunistas.
Comentário e reflexão
Tomara que os comunistas chilenos possam vencer mais essa barreira, pois o mundo não deve ficar eternamente submetido a uma classe social(burguesa), mas sim o ar é de todos, o solo é de todos, a ternura de conseguir respirar é um dom de todos, somos todos frutos da mesma genesis, a natureza existe e somos partes da mesma. Não há que aprendermos ou ensinarmos a conviver com a miséria, com a desigualdade de oportunidade, com a exploração de um ser humano sobre o outro, com o processo de discriminação muito em voga no contexto do capitalismo e na exclusão social. Ser comunista é alguém que entende a necessidade do processo dialético, visando a transformação social, para o bem de toda a humanidade.
Manoel Messias Pereira
professor

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