domingo, 14 de fevereiro de 2010

Recado do Dr. Otoniel Ajala Dourado


Recebemos de Dr. Otoniel Ajala Dourado, presidente da SOS Direitos Humanos, sobre a denúnica de um Massacre feito no Sítio do Caldeirão, feito pelo Exercito e pela Polícia Militar do Ceará. E compartilhando a informação estamos expondo todas as argumentações de Dr. Otoniel na integra.
"Denuncia - Sítio Caldeirão, O Araguaia do Ceará - uma história que ninguém conhece porque jamais foi contada. . . . ."
"As vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito inalienável a verdade, Memória, história e Justiça" Otoniel Aja Dourado.
O Massacre apagado dos livros de História
No município de Crato, interior do Ceará Brasil, houve um crime idêntico ao do "Araguaia" foi um massacre praticado por força do exercito e da polícia militar do Ceará em 10/05/1937, conta a comunidade de camponeses católicos do Sítio de Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, cujo o lider era o beato "José Lourenço paraibano de Pilão de Dentro, seguidor do padre C´cicero Romão Batista, encarados como socialistas periculosos"
O Crime de Lesa Humanidade
O crime iniciou com um bombardeio áereo e depois no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na "Mata Cavalos" Serra do Cruzeiro, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juizes e algozes. Meses após José Geraldo da Cruz, ex-prefeito de Juazeiro do Norte - CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças..
Ação Civil pública ajuizada pela SOS Direitos Humanos
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de Lesa -Humanidade/Genocídio, ou seja imprescritível pela legislação brasileira e pelos acordos e convenções internacionais a SOS Direitos Humanos, ONG com sede em Fortaleza-CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União e o Estado do Ceará, requerendo que seja: a)seja informada a localização da Cova Coletiva b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e crime seja incluído no livro de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos.
A Extinção sem Julgamento do Mérito da Ação.
A Ação Cívil pública foi distribuída para o juiz substituto da 1a. Vara Federal em Fortaleza-CE e depois, redistribuída para a 16a.Vara Federal em Juazeiro do Norte-CE, e lá foi extinta sem julgamento do Mérito em 16/09/2009, a pedido do MPF.
As Razões do Recurso da SOS Direitos Humanos perante o TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS - apelou para o Tribunal Regional da 5a. Região em Recife-PE, argumentando que a) não há prescirção porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de Lesa Humanidade, b) os restos mortais das vítimas do Sítio do Caldeirão não desapareceram da Chapado do Araripe e a exemplo da família do Czar Romanov, que foi morta em 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007:
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da Guerrilha no Araguaia, no Ano de 2009, denunciou o governo brasileiro à Organização dos Estados Americanos - OEA, pelo desapareciemento forçado de 100 pessoas do Sítio do Caldeirão.
Quem pode encontrar a Cova Coletiva
A URCA e a UFC, com o seu radar de penetração no solo (GPR) podem encontrar a Cova Coletiva e, porque não procuram? Serão fosseis de peixes procurados no "GEOPARK ARARIPE" mais importante que os restos mortais das 100 vítimas do Sítio do Caldeirão?
Comissão da Verdade
A SOS DIREITOS HUMANOS, busca apoio tecnico para encontrar a Cova Coletiva, e que o internauta divulgue essa noticia em seu blog/site, e a envie para seus representantes no legislativo, solicitando deles um pronunciamento e exigindo do Governo Federal que informe o local da Cova Coletiva das vítimas do Sítio Caldeirão
Paz e Solidariedade
Dr.OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288-558586131197
PRESIDENTE DA SOS DIREITOS HUMANOS
MEMBRO DA CDAA DA OAB/CE
Comentário
Estamos divundindo essas informações no sentido de compartilhar, de formar opinião e buscar novas consciências, pra transformação social.
Manoel Messias Pereira

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