furiosas belas
pelas invernadas
como rosas elas
em disparadas
mas um balanço leve
como se só o vento
movesse-lhes as ancas
em seus movimentos
éguas vermelhas
negras e brancas
rosas pedreses,
baias e pampas
as suas crinas de náílon
como chicotes no estalo
manso do vento nas pétalas
batendo e soprando nelas
em cio
as éguas maciças
macias e ardentes
relincham no viço
dos pelos luzentes
onde o cavalo esfrega
e morde e estremece
ante o clamor da posse
e da total entrega
as patas empinadas
o bufo nas escumas
o lombo retesado
em vertical apruma
e sobe nas estruturas
a colossal coluna
e centra-se em profundo
nas suas crias futuras.
Libério Neves
poeta brasileiro
natural de Buriti Alegre -GO
Brasil.
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